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Grupo empresarial fecha patrocínio com promessa do surf brazuca

O cenário do surf brasileiro acaba de ganhar mais uma marca que apoia o esporte: o Grupo Ergo. A empresa é a nova patrocinadora do paulista Ryan Kainalo, atleta de 16 anos que já acumula vitórias expressivas e se prepara para disputar os principais campeonatos em 2023, e do baiano Gabriel Leal, de 14 anos.

Formado por empresas que atuam em segmentos variados, como logística, agronegócios, tecnologia, real estate e venture capital, o Grupo Ergo é focado em inovação, empreendedorismo, ética e disciplina. “Identificamos muita sinergia entre nossas empresas e o esporte, por isso, decidimos incentivar o surf brasileiro, que vem crescendo muito nos últimos anos e passou a chamar a atenção de empresas que não são desse universo”, explica João Fiamenghi, um dos fundadores e vice-presidente do grupo.

O patrocínio a Ryan inclui a participação dele em eventos, exposição da marca nas redes sociais do atleta, colocação de adesivo do grupo na prancha entre outras entregas. A negociação foi conduzida pela TheOne Management, primeira empresa de gestão de talentos all-around focada no segmento de boardsports (surf e skate) do Brasil. “O surf tem evoluído muito ao longo dos últimos anos, e parcerias com grandes empresas que vêm de fora do esporte só nos enchem de orgulho e esperança. Fazer parte do Grupo Ergo é incrível, pois é uma companhia forte que acredita no meu trabalho”, afirma Kainalo.

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Aos 16 anos, o paulista Ryan Kainalo faz parte de uma geração de surfistas conhecida como Brazilian Storm. O grupo reúne atletas vencedores de campeonatos mundiais e uma turma mais nova com potencial e já campeã em diversas categorias e campeonatos, dentro e fora do Brasil. Quarto no ranking da América do Sul da World Surf League (WSL) e integrante da Seleção Brasileira Jr de surf, Ryan é campeão brasileiro sub-16 e sub-18, campeão do Ballito Pro Junior 2022 WSL (África do Sul) e vice-campeão QS1000 (Equador). O jovem começou a surfar aos três anos quando tirava férias no Havaí e conta com total apoio da família – o pai, Alex Miranda, abriu mão de uma carreira consolidada e bem-sucedida na indústria audiovisual para acompanhar o filho desde 2020.

O baiano da Praia do Forte Gabriel Leal tem 14 anos e começou a surfar aos seis. Após uma temporada na Indonésia dedicada ao treino, Gabriel está de volta ao Brasil para uma nova etapa de sua carreira. “Surfi ondas incríveis na Indonésia, aprendi e meu surf evoluiu. Agora, quero me dedicar às competições”, conta o jovem que vai tentar uma vaga para o Mundial Amador da ISA, que será realizado em junho, em El Salvador, por meio do Circuito da Confederação Brasileira de Surf.

Estilo de vida – O surf deixou de ser um esporte nichado e alcançou outros públicos, tornando-se um estilo de vida que atrai cada vez mais pessoas. No Brasil, há quase quatro milhões de praticantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Surf (Ibrasurf). Após a vitória de Gabriel Medina, em 2014, no circuito mundial de surf, uma leva de troféus foi trazida pelos surfistas brasileiros. Além de Medina, que é tricampeão mundial, Adriano de Souza, Italo Ferreira e Filipe Toledo também conquistaram o mesmo título em 2015, 2019 e 2022 respectivamente. Com os troféus, o esporte ganhou visibilidade, fãs e mais adeptos.

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