Logo após conquistar a medalha de ouro no ISA Games Porto Rico e, consequentemente uma vaga para disputar as Olimpíadas de Paris 2024, Gabriel Medina foi entrevistado pelo jornalista Pablo Zanocchi, do portal Duke Surf, onde deixou extravasar toda a emoção contida pela expectativa em torno da vitória.
A medalha e a vaga foram conquistadas através de uma dura batalha onde a equipe brasileira precisou atuar em conjunto e na qual só a vitória seria o resultado possível, algo que, felizmente, acabou se concretizando.
Sobre o título, declarou Gabriel Medina bastante emocionado:
“Deu tudo certo. Eu mantive min há fé. Eu sabia que depois da final do Tahiti deus iria guardar algo para mim (referindo-se à final da etapa de Teahupoo ano passado, em que perdeu para o australiano Jack Robinson e, com o resultado, ficou fora do WSL Finals Five e, consequentemente, da chance de disputar uma vaga olímpica por meio do CT) e não tinha como ser melhor. Eu mantive o que estava fazendo, treinando, me esforçando, independente dos resultados, às vezes é difícil, mas eu tentei ser o máximo positivo. Eu sabia que ia vir. Eu tentei dar o meu melhor e na hora certa (veio o título e classificação). É mais uma oportunidade na minha onda favorita! Só quero aproveitar o momento e surfar onda por onda”
Quando perguntado sobre para quem você dedica sua ida para Teahupoo, Medina responde sem titubear:
“Para o Time Brasil. Se não fosse eles eu não teria chance. Yago, Filipe, as meninas todas surfaram super bem, mas o nosso cenário, a gente dependia de nós e eu acho que todo mundo deu o nosso melhor, então… acho que para a união (da equipe)”o brasileiro diz que irá falar com a família e os amigos e esperar “a ficha cair” e que pretende passear um pouco por Porto Rico, antes de embarcar para a próxima etapa do CT.
Gabriel Medina viajará diretamente de Porto Rico para Portugal para disputar o MEO Rip Curl Portugal, terceira etapa do CT da WSL com janela aberta de 06 a 16 de março nas ondas de Super Tubos.
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