A batalha jurídica envolvendo Erin Brooks e o sonho de representar o Canadá nos Jogos Olímpicos teve um final feliz e agora a jovem surfista, apontada como uma das melhores de sua geração, teve confirmada a sua cidadania canadense.
Nascida no Texas e criada no Havaí, Erin sempre competiu em eventos internacionais representando o Canadá, apesar de sua trajetória de vida nos Estados Unidos. Contudo, neste ano, sua cidadania foi colocada em xeque, desencadeando uma longa batalha que parecia ter terminado em derrota para a família Brooks. Agora, em uma reviravolta do governo canadense, a jovem surfista finalmente obteve a cidadania e pode ter a chance de competir nas Olimpíadas de 2024.
“Erin Brooks obteve sua cidadania canadense após reconsideração pelo Ministro da Imigração”, twittou Jenny Kwan, membro do Parlamento de Vancouver East, que tem sido defensora da concessão da cidadania a Brooks desde novembro. Segundo a CBC News, a mudança de posição do Ministro da Imigração Marc Miller ocorreu como resultado de uma decisão de dezembro da Corte Superior de Justiça de Ontário, que considerou inconstitucional o país negar automaticamente a cidadania a filhos de canadenses nascidos no exterior que cresceram no exterior.
A cidadania de Brooks foi questionada pela primeira vez em junho, quando a CBC News revelou que ela não era oficialmente cidadã canadense, mas sim havia sido concedida uma exceção pela ISA com base em um pedido de cidadania pendente. Pouco depois da publicação da matéria, a ISA decidiu suspender imediatamente sua elegibilidade para competir como canadense. Em outubro, seu pedido de cidadania foi oficialmente negado pelo governo.
No entanto, com essa reviravolta, Brooks terá novamente a oportunidade de se qualificar para representar o Canadá nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, cujo surf será realizado em Teahupo’o. Sua última chance de se qualificar será em fevereiro, no Campeonato Mundial da ISA em Porto Rico.
Fonte: The Inertia
