Deivid Silva vence Jack Freestone na final e é campeão do Ballito Pro, primeiro QS de 10 mil pontos de 2019. Ele, Ian Gouveia, Alex Ribeiro e Jadson André estão no top 10 do circuito
Por Redação HC
O paulista Deivid Silva venceu neste domingo (7/7) o primeiro QS de 10 mil pontos de 2019, o Ballito Pro, em Durban, África do Sul. Com a vitória, DVD sobe para o 4º lugar no ranking do circuito e fica em excelente posição para manter sua vaga entre top 34 do CT em 2020.
Outro brasileiro que mandou bem em Ballito foi Ian Gouveia, que chegou às quartas de final e também entrou para a lista provisória dos 10 surfistas que se qualificam para a elite mundial no próximo ano. Ele está na 9º posição, duas atrás de Alex Ribeiro, outro ex-top do CT que busca retomar sua vaga. Jadson André, atual líder do QS, completa o grupo verde e amarelo do atual top 10 do QS.
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No último dia de competição, foram realizadas sete baterias: quartas, semi e final. As ondas estavam mexidas e pequenas, na casa dos três pés.
Jack Freestone venceu no primeiro duelo do dia o costa-riquenho Carlos Muñoz, que também entrou no top 10 do QS. Na sequência, Ian Gouveia não conseguiu aplicar o mesmo surfe dos dias anteriores em Ballito e perdeu para o francês Jorgann Couzinett.
Deivid então surfou muito para conseguir uma difícil vitória contra Joan Duru em uma bateria com nível de CT. Seu adversário na semi seria outro atleta da elite, o australiano Wade Carmichael, que passou pelo francês Maxime Huscenot.
Freestone venceu Couzinett na primeira semi, mas o francês saiu da água com motivos para comemorar do mesmo jeito. Além de entrar no grupo provisório dos classificados ao CT, o francês, que já havia batido na porta da elite em 2018, foi agraciado com um convite da WSL para a disputa do Corona Open J-Bay, sexta etapa do Circuito Mundial de 2019.
Na outra semi, DVD passou por Carmichael em outro duelo de alto nível.
Na final, Deivid fez a melhor bateria de todo o campeonato. Ele abriu o duelo com uma nota 8,33, em sua primeira onda. Após algumas tentativas com notas baixas, ele conseguiu encontrar uma rara sessão aberta e vertical para aplicar mais uma vez uma senhora patada de backside e arrancar 9,30 dos juízes, segunda nota mais alta do Ballito Pro. A média da final, 17,63, foi a mais alta.
Vale mencionar o difícil caminho de Deivid rumo ao título: Jordy Smith nas oitavas, Joan Duru nas quartas, Wade Carmichael na semi e Jack Freestone na final. Ou seja, uma escalada para o topo do pódio derrotando apenas rivais que pertencem ao CT.
Todos eles se dirigem agora a Jeffreys Bay, onde acontece, a partir do próximo dia 9 (terça) o Corona Open.