No vídeo abaixo, você assiste ao francês William Aliotti pegando ondas incríveis na Costa Rica. Diz a lenda que Aliotti começou a surfar de biquilha e não parou mais. Abaixo ele surfa com uma biquilha 5’3”.
Antes de apertar o play, talvez você possa se interessar em saber mais sobre a biquilha. Mark Richards inspirou-se no design de Steve Lis para criar a sua versão da prancha com as “quilhas gêmeas”.
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A versão de Mark Richards imprimia em uma prancha de alta performance ultra manobrável, inclusive nas ondas do Havaí.
Ele seguiu uma tendência também adotada por Reno Abelira e David Nuuhiwa. Bico e rabetas mais estreitos, mas com aquele outline paralelo e largo.
Richards colocou um wing para estreitar mais rapidamente a rabeta e obter mais controle nas curvas.
As quilhas, mais altas e estreitas, ficaram mais juntas e com mais inclinação em relação ao fundo, além de serem mais direcionadas para o bico da prancha. Um pouco mais de rocker no bico e rabeta e, pronto, a biquilha renascia radical.
Dos anos 1980 para cá, houve muita evolução. Concaves, bordas mais baixas, canaletas e diferentes posicionamento e modelos de quilhas.
Nesse universo das pranchas, de Steve Lis a Asher Pacey, passando por Mark Richards, Shane Dorian e Rob Machado, as biquilhas se transformaram e continuam seu caminho na direção da performance e diversão.
Assista:
Vídeo: Magic Sea Weed