A empresa havaiana de vestuário DaHui mudou seu controle de gestão no Brasil. A partir de agora, a marca retoma o controle da administração da sua operação no país. Antes, a direção era feita por alguns licenciados que não eram associados diretamente à marca.
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Para concretizar a mudança que passou por um ano de planejamento, a DaHui abriu um escritório em São Paulo e contratou um novo CEO. Além disso, o novo formato de gestão conta com intercâmbio de estilos praticados pela marca em outros países. “Estamos satisfeitos com a conclusão do plano e prontos para o kick-off operacional que vai acontecer ainda em 2021”, conta Ricardo Costa, o novo CEO da DaHui no Brasil.
A função principal do grupo brasileiro que representa a DaHui é gerir o conjunto de marcas que pertencem à matriz localizada no Havaí (EUA). “Apesar da nova configuração do modelo não descartamos usar o sublicenciamento para alguns produtos específicos”, afirma o novo CEO.
A gestão brasileira
A gestão brasileira adotou um cronograma de desenvolvimento das coleções em função das linhas de estilo e dos diversos selos que a marca possui. “Vamos iniciar com as linhas Básica dos selos DaHui Hawaiii e DaHui Pit Proven, além da coleção feminina Huihine que em breve será concluída”, revela o CEO.
A DaHui conta com quatro selos de beachwear (DaHui Hawaii, Huihine, Pit Proven e Wassup) e já planeja lançar no Brasil um set de selos streetwear. “O ideário de streetwear e a DaHui possuem sinergia pelos valores essenciais que carregam. Além disso, essa iniciativa pode trazer futuramente para o Brasil a gestão full da DaHui Global. Esse é nosso objetivo no longo prazo”, afirmou Costa.
Os desafios da DaHui
Durante o planejamento e a fase de transição do modelo de gestão da DaHui alguns desafios surgiram. Um deles foi justamente ajustar demandas específicas feitas por alguns ex-licenciados. “Todas as grandes marcas de surf passaram por uma fase de ajustes com ex-licenciados quando decidiram gerir suas operações pelas próprias mãos no Brasil. Não é raro o licenciamento confundir o direito de exploração com o direito de propriedade da marca. Mas, no final o bom-senso prevaleceu em todos os casos”, conta o CEO.
Outro ponto que exigiu uma estratégia especial foi o mapeamento do mercado. “Observamos e pesquisamos o comportamento dos nossos públicos. Os resultados serviram de base para tomadas de decisões importantes, dentre elas a formação criteriosa do network de varejistas que vamos atender de início”, conclui Costa.