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Incêndio devastador em Maui afeta surfistas brasileiros, saiba como ajudar

Após o incêndio, que teve início na terça-feira à noite e se estendeu por toda quarta-feira, em Lahaina, na ilha de Maui, o cenário é de devastação e comoção. Pelo menos 36 vidas foram perdidas, enquanto o fogo consumia partes inteiras da cidade histórica e obrigava milhares de pessoas a fugir de suas casas, buscando segurança. Entre os afetados, estão brasileiros bem conhecidos no mundo do surf, como o big rider baiano Yuri Soledade, proprietário do restaurante Paia Fish Market, e o técnico de surf carioca Pedro Robalinho, que há sete anos reside em Maui.

Yuri Soledade compartilhou imagens em seu Instagram, revelando a destruição total da região e de seu restaurante, o Paia Fish Market. “Meu coração está em pedaços. Rezem por aqueles afetados por essa tragédia e por nossa querida Lahaina”, escreveu Yuri.

Muitos surfistas profissionais, incluindo o 11 vezes campeão mundial Kelly Slater, também se manifestaram nas mídias sociais. “Meu coração está com todos em Maui. Devastação total provocada pelas queimadas e pelos ventos do furacão. Não consigo nem imaginar pelo que eles estão passando. Amigos já disseram que perderam tudo. Torcendo por um milagre para ajudar esses e salvar o que sobrou”, disse Slater.

Entre os brasileiros que foram afetados pelo incêndio, está o experiente surfista Pedro Robalinho, que vive em Maui há sete anos e é conhecido por treinar jovens promessas do surf. O incêndio forçou Robalinho a evacuar sua casa. Mesma situação passou o surfista profissional brasileiro Philippe Chagas, que mora em Maui desde 2018.

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A big rider brasileira, Andrea Moller, que também reside na região, ainda não se pronunciou nas redes sociais em meio a essa tragédia, mas espera-se que ela e sua família estejam bem. Como ela paramédica, provavelmente esteve envolvida nos resgates de emergência.

As autoridades do Condado de Maui relataram que pelo menos 36 pessoas morreram, dezenas ficaram feridas e centenas de estruturas foram danificadas ou completamente destruídas. O incêndio se propagou com velocidade alarmante, impulsionado pelos ventos intensos do Furacão Dora, que passou ao sul das ilhas havaianas.

Como ajudar?

Se você deseja contribuir para ajudar as vítimas dessa tragédia e a comunidade que foi devastada pelo incêndio, algumas organizações estão aceitando doações online em dinheiro. A Fundação Comunitária do Havaí lançou o “Maui Strong Fund” para apoiar os residentes afetados pelos incêndios. As doações podem ser feitas em www.hawaiicommunityfoundation.org/maui-strong. Além disso, a Maui United Way também está recebendo doações no link www.mauiunitedway.org/disasterrelief.

Para quem está na região, há espaço para doações de itens não perecíveis, água engarrafada, produtos de higiene pessoal e cobertores no War Memorial Complex das 8h às 18h de quinta-feira. Os locais de coleta estão funcionando no Complexo Memorial de Guerra e nos abrigos temporários. Quem quiser doar deve entrar no complexo pela Avenida Kanaloa e deixar as doações no campo à esquerda.

Depois que o local de doação foi montado no final da manhã de quarta-feira (09), a fila de veículos deixando as doações tinha cerca de um quilômetro de extensão. Caminhões transportavam os alimentos e suprimentos para locais de abrigo.

Os abrigos permanecem abertos no War Memorial Gymnasium em Wailuku, Maui High School em Kahului e Hannibal Tavares Community Center em Pukalani.

Pessoas tentando localizar entes queridos que podem ter sido afetados pelos incêndios podem ligar para a linha direta da Cruz Vermelha Americana em 1-800-733-2767.

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