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quinta-feira, 21 novembro, 2024
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Chippa Wilson surfa com uma prancha velha e amarelada, como eu e você

Devido a uma coincidência infeliz do destino, Chippa Wilson lançou seu vídeo mais recente, a parte 4 do filme Octopus, no meio da etapa de Portugal do CT, que colocou títulos mundiais em disputa dentro da água do primeiro round à semifinal. Nossa atenção estava quase toda virada para lá.

Mas se a semi entre Italo Ferreira e Gabriel Medina foi a melhor bateria do ano até agora, em termos de performance, as decolagens de um outro goofy fazem deste clipe em questão o melhor vídeo de 2018.

A verdade é que somos inundados por vídeos de surf ultimamente. E isso não é uma reclamação. A maioria deles é bom. Mas acaba sendo difícil que algum se destaque. O ritmo intenso de produção (quem diria) ou alguma outra razão que desconhecemos faz com que a grande maioria dos vídeos se diferencie muito pouco dentro dessa multidão.

A grande maioria é muito parecida, tanto na linguagem audiovisual quanto no surf apresentado – e isso pode soar como um sacrilégio, mas é a verdade.

É difícil trazer alguma novidade ou alguma marca autoral. Mas às vezes acontece. Esse ano, com Space e Sambarama, para ficar em dois exemplos.

E aconteceu com o vídeo de Chippa. Edição cuidadosa, sem imagens descartáveis; um raríssimo caso no mundo dos vídeos de surf de poucos minutos de uso sem exagero e, por isso, correto do slow-motion; trilha sonora que consegue fugir um pouco da mesmice. E tudo isso seria nada se não fosse pelo surf singular, ultra-progressivo do australiano. Se você não surfou nem vai surfar hoje, serão os 11 minutos mais bem gastos do seu dia.

ASSISTA AQUI.

 

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