O Movimento Surfistas Negras, iniciativa criada pela ex-surfista profissional Erica Prado em 2019, está buscando apoio financeiro por meio de uma campanha de financiamento coletivo. O objetivo é viabilizar a participação da equipe nas primeiras competições do ano de 2024, incluindo a Taça Brasil e o Dream Tour.
O movimento busca dar visibilidade a mulheres negras e nordestinas na cena do surf, trabalhando para tornar o esporte mais inclusivo. Além disso, busca promover conexões e levantar debates sobre questões que permeiam a vida dessas mulheres.
Com o intuito de cobrir despesas com viagens, hospedagem, alimentação e inscrições, a campanha oferece diversas recompensas para os colaboradores, desde agradecimentos nas redes sociais até camisetas, lycras e pranchas autografadas por surfistas profissionais.
Ao longo dos últimos quatro anos, o movimento alcançou diferentes estados do Brasil, promovendo eventos e produzindo conteúdos para TV e plataformas de streaming. Além disso, uma equipe de surfistas profissionais foi formada, destacando o compromisso do movimento com o desenvolvimento e reconhecimento dessas atletas no cenário esportivo.
Monik Santos, campeã brasileira profissional em 2021, e Diana Cristina, campeã brasileira profissional em 2011, estão entre os nomes de destaque da equipe.
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O financiamento coletivo se apresenta como uma alternativa para minimizar os desafios financeiros que muitas atletas enfrentam. A ausência de patrocínio e apoio de verba, mesmo diante do inquestionável talento das atletas, continua a ser um obstáculo significativo na carreira esportiva de surfistas.
As doações, independentemente do valor, contribuem para manter viva a chama do movimento e permitir que mais mulheres alcancem seus objetivos competitivos em 2024.
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