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Calor extremo está “cozinhando” mariscos em praia do Canadá

A onda de calor extremo que atinge o hemisfério norte com temperaturas recordes segue causando estragos.

No início do mês, mariscos de uma praia do estado de Washington, nos EUA, foram “cozidos vivos” devido ao aquecimento da água do mar, que na região noroeste do Pacífico chegou a registrar 44ºC.

Agora o Canadá também passa pela mesma situação. Pesquisadores da Universidade de British Columbia, estimam que cerca de 1 bilhão de animais marinhos – entre mexilhões, mariscos e outros moluscos – tenham morrido por conta da onda de calor extremo que atinge a região oeste do país.

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Em rochas e na areia da praia, onde ficam depositados os mariscos, os cientistas chegaram a registrar picos de até 50 graus.

O calor foi tão intenso que os especialistas acreditam que os moluscos foram literalmente “cozidos vivos” em uma praia da região de Vancouver, na Colúmbia Britânica. Os animais, mortos, agora apodrecem e liberam um cheiro desagradável na costa.

“Eu perdi praticamente 30% a 40% da minha produção de ostras e mariscos”, contou à agência de notícias Reuters o pescador Joe Tarnowski. “Eles realmente não gostam do calor”.

Christopher Harley, professor de zoologia na Universidade de British Columbia, disse em entrevista à CNN americana que foi vistoriar os animais após as altas temperaturas e sentiu “de longe” o forte cheiro: “é uma catástrofe”, disse o especialista.

Ele explicou que os moluscos até conseguem enfrentar as altas temperaturas por conta de um mecanismo que os permite guardar a água das marés dentro da própria concha – refrescando um pouco. No entanto, além do calor extremo, a costa oeste do Canadá também experimentou uma baixa no regime das marés, o que formou uma combinação mortal para estes animais.

Essa é a segunda onda de calor em menos de um mês. No final de junho, houve altas temperaturas recordes por três dias consecutivos na província canadense da Colúmbia Britânica.

Fonte: G1

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