Bruce Irons foi detido na manhã do Dia de Ação de Graças por dirigir sob efeito de entorpecentes, sem habilitação válida e pelo porte de substâncias controladas sem prescrição médica
Por Redação HC
O Dia de Ação de Graças, um dos mais importantes feriados dos Estados Unidos, não foi bom para Bruce Irons em 2018. O surfista nativo da ilha de Kauai, no Havaí, foi preso na manhã da data celebrativa (dia 22 de novembro, última quinta), mais precisamente às 9h23, em Newport Beach, próximo a Los Angeles, Califórnia.
Bruce foi preso por dirigir sob influência de substâncias entorpecentes, pela posse de substância controlada sem uma prescrição médica e por dirigir sem uma carteira de habilitação válida.
A fiança foi estipulada em dois mil e quinhentos dólares. Não se sabe se já foi paga.
Dirigindo entorpecido às nove horas da manhã do Dia de Ação de Graças.
Um enorme acobertamento do mundo do surf sobre os problemas que Andy Irons tinha com as drogas – e também de problemas psicológicos – foi o responsável pela morte do tricampeão mundial, em 2010, sozinho em um quarto de hotel em Dallas.
Anos depois, são histórias já conhecidas as dos abusos homéricos de drogas por parte tanto de Andy quanto de seu irmão mais novo, Bruce – história inclusive verbalizadas pelo caçula no documentário Kissed by God, que conta a vida de Andy (foto de capa).
Não existe mais espaço para ignorar histórias como essa.
O caso foi relatado em um jornal local, que se limitou a registrar as acusações contra o surfista. De lá, ganhou a página do site Beach Grit, por um texto de Chas Smith – um dos muitos jornalistas a relativizarem o efeito das drogas na morte de Andy, naquele momento, e um arrependido confesso anos depois.
Assim, não temos mais informações sobre a rotina de Bruce, sobre suas condições no dia nem sequer sobre o que ele tinha usado. Sem moralismo, esperamos que pessoas próximas se assegurem de que um dos maiores ídolos do surf nas últimas décadas não repita o destino de seu irmão.
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