Quem faz uma surf trip e tem que lidar com uma cia aérea, sabe que a adrenalina começa já na hora de embarque, devido à falta de cuidado dispensada às pranchas.
São comuns os relatos de equipamentos quebrados ou extraviados, o que resulta em muita dor de cabeça para os surfistas.
No entanto, isso não impede as cias aéreas cobrarem altas taxas para “cuidar” das pranchas no embarque.
Recentemente, a longboarder profissional Chloé Calmon teve uma experiência desagradável ao desembarcar no Rio de Janeiro de uma longa viagem da Austrália, onde participou do campeonato mundial.
Chloé descobriu que todas as suas quatro pranchas haviam desaparecido durante alguma das três conexões de seu voo e, pior, sem nenhuma pista de seu paradeiro. Para trazer as pranchas no voo, ela gastou US$ 400.
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A surfista conta que após desembarcar, esperou mais de uma hora até ser informada por um funcionário da cia aérea de que não havia mais nenhuma bagagem no avião.
Em seguida, fez o procedimento padrão de informar a empresa KLM do extravio do equipamento e foi informada de que logo as pranchas seriam entregues em sua casa.
No entanto, após três dias de espera e nenhuma resposta concreta por parte da cia área sobre o paradeiro das pranchas, recebeu a notícia de que seria reembolsada pelo valor do equipamento, algo que não resolveria seu problema, uma vez que não teria tempo hábil para fazer um lonboard novo antes da próxima competição.
Somente após desabafar nas redes sociais e ter sua história divulgada em canais de televisão do Rio de Janeiro, Chloé Calmon finalmente foi informada de que suas pranchas haviam sido encontradas e que seriam entregues, o que aconteceu no dia seguinte.
Veja a reportagem: