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À La Folie: documentário sobre o melhor ano de Justine Dupont no surf

Durante a temporada de inverno de 2020 e 2021 no hemisfério norte, a francesa Justine Dupont se destacou como nenhuma outra surfista. Segundo muitos atletas e especialistas ela apresentou o melhor desempenho feminino já visto nas ondas gigantes.

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Em busca de relatar os detalhes dessa incrível atuação, a Red Bull produziu um super documentário. O filme de 32 minutos, denominado À La Folie, mergulha na intimidade da surfista, mostra os altos e baixos do seu ano e traz um completo relato biográfico.

“À La Folie significa ‘com muita paixão'”, conta Justine. “Para mim é isso, porque caso contrário, significa ‘loucura’ e não é isso que eu vejo no meu surf. Eu de fato tenho muita paixão quando se trata de surfar ondas grandes”, finaliza.

A sua história com o surf começou aos 11 anos, quando ela passou a ‘roubar’ a prancha do pai e fugir para praia para surfar. Com o tempo, ela foi se aprofundando no contato com o mar e todas as nuances que o surf tem a oferecer. E só mais pra frente encontrou sua verdadeira paixão nas ondas gigantes.

Currículo de respeito

A ‘waterwoman’ tem um currículo de muitas conquistas em várias modalidades de surf. Justine foi vice-campeã no Campeonato Mundial Junior em 2011 e também se classificou para o Championship Tour daquele mesmo ano. Infelizmente, uma lesão interrompeu o sonho da liga principal, mas por outro lado, abriu as portas para novos horizontes na sua carreira.

Com o novo rumo de vida, a surfista conquistou também dois títulos mundiais de SUP e fez finais no mundial de longbord. No entanto, tudo mudou mais uma vez quando ela sentiu pela primeira vez a adrenalina do towin surf em Belhara, na França. E foi ali que Justine realmente se encontrou.

Pouco tempo depois, ela se mudou para Portugal para estar perto do canhão de Nazaré todas as vezes que as condições extremas chegam. Hoje, a francesa tem duas vitórias no Nazaré Tow Surfing Challenge e também enfrenta, constantemente, as ondas gigantes em outras partes do mundo, como Mavericks, na Califórnia. Em Jaws, na Ilha de Maui, Justine pegou o tubo que foi considerado o maior já surfado por uma mulher.

“É bom ser reconhecida como uma das melhores surfistas de ondas grandes do mundo, por vários motivos”, diz ela. “Dediquei-me a Nazaré, as ondas grandes e isso me fez sentir que estou fazendo a coisa certa. Ser reconhecida significa que posso seguir meus sonhos e seguir as tempestades e as ondas que quero surfar”, finaliza.

Aperte play e assista ao documentário sobre o melhor ano da vida de Justine Dupont:

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