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Sarah Baum e Frederico Morais vencem o WSL J-Bay Classic

O brasileiro Adriano de Souza, que foi um dos destaques nas primeiras fases do evento, não conseguiu se classificar para a final do WSL J-Bay Classic, competição para convidados realizada pela liga mundial de surf na icônica Jeffrey’s Bay, na África do Sul. Após uma semana cheia de emoções e performances memoráveis, a competição culminou com as vitórias de Frederico Morais e Sarah Baum.

Anunciada no início do ano, em resposta à exclusão de J-Bay do Championship Tour, a competição reuniu personagens que fizeram (e fazem) história na cultuada direita sul-africana e surfistas locais, competindo em pranchas de alta performance e formatos alternativos. Baum, que entrou no evento ao vencer as seletivas, fez história ao se tornar a primeira mulher sul-africana a vencer um evento no pico desde Shavonne Hill em 1987.

J-Bay Classic
Adriano De Souza faz a maior pontuação do dia na categoria “Thruster” durante a fase eliminatória. Foto: Pierre Tostee/ WSL

Na final feminina contra a veterana do CT, Sally Fitzgibbons, a surfista local mostrou paciência durante uma bateria lenta, conquistando uma nota 8 com uma manobra de backhand e garantindo um 6.27 na seção final para assegurar a vitória. “Eu mal posso acreditar no que acabou de acontecer”, disse Baum. “Assim que completei aquela onda, todas as emoções vieram à tona, incontroláveis. Eu geralmente não comemoro ondas, mas comemorei aquela. Eu podia ouvir todos na praia vibrando, até tive arrepios na cabeça.”

Enquanto isso, entre os homens, Frederico Morais superou Mikey February, considerado um dos destaques do evento. O surfista português de 32 anos mostrou sua experiência no CT ao realizar manobras consecutivas para garantir notas 6.00 e 6.83, deixando February à espera de uma onda que não apareceu. “J-Bay não é apenas um lugar, é uma emoção”, disse Morais. “É a melhor onda do mundo. J-Bay sempre foi gentil comigo, a onda, as pessoas, eu amo este lugar. Foi uma semana super especial com um pouco de competição e muito surf livre, exatamente o que eu procurava.”

WSL J-Bay Classic
os campeões: Frederico Morais e Sarah Baum. Foto: Kody-McGregor / WSL

Com a mistura intergeracional de lendas veteranas, freesurfers talentosos e campeões mundiais, este evento se destacou ao evidenciar diferentes pranchas, estilos e faixas etárias em um dos melhores locais de surfe do planeta. A competição começou com um desafio entre equipes, em formato de exibição, no qual três grupos de seis surfistas tiveram 75 minutos para surfar livremente no pico. Os capitães das equipes foram todos campeões mundiais: Adriano De Souza, Stephanie Gilmore e Mark Occhilupo. Nos dias seguintes, foram realizadas disputas em pranchas biquilhas e triquilhas.

O WSL J-Bay Classic revelou um tipo de surf que raramente se vê nas competições tradicionais, mais descontraído e livre. A competição foi realizada dentro de uma estrutura mais simples e não contou com transmissão ao vivo, no entanto, se mostrou uma alternativa interessante para apresentar o esporte de uma forma diferente ao grande público e com grande apelo comercial, caso a Liga aposte no formato em 2025.

Highlights WSL J-Bay Classic

 

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