Em uma entrevista concedida ao site australiano Stab, Kelly Slater expressou suas opiniões sobre o critério de julgamento que será adotado no WSL Finals, que acontecerá em Lower Trestles, na Califórnia. O onze vezes campeão mundial expressou seu descontentamento com o critério e a importância dada aos aéreos.
Slater acredita que não se deve supervalorizar essa manobra em detrimento de outras: “Quanto aos aéreos… eles nem sempre são a manobra número um. Uma curva bem-feita pode ser tão boa ou melhor, dependendo da seção, ou um tubo, obviamente,” disse, enfatizando que, em sua visão, forçar aéreos como critério principal não necessariamente promove a inovação no esporte.
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Kelly acredita que um swell maior favorecerá manobras de borda, com mais ‘carving’, o que poderia beneficiar surfistas como Ethan Ewing. No entanto, ele reconheceu que Filipe Toledo, com sua velocidade e habilidades aéreas, também é uma força a ser considerada.
Além disso, a entrevista abordou as controvérsias de julgamento que têm ocorrido na WSL ao longo do ano. Slater mencionou o confronto entre Griffin Colapinto e Italo Ferreira, bem como o duelo entre Ethan Ewing e Gabriel Medina na piscina de ondas. Esses eventos foram marcados por críticas aos juízes nas redes sociais. Slater expressou seu apoio à ideia de que, em algumas situações, os critérios de julgamento poderiam ser deixados de lado em prol da liberdade artística dos surfistas.