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Descubra a mecânica das ondas de Itaúna e Barrinha

A partir da próxima sexta-feira, 23, Saquarema, RJ, recebe o Rio Pro, a oitava etapa do circuito mundial de surfe da WSL. Em clima de contagem regressiva, separamos dicas de ouro cunhadas do Surfline.com sobre a mecânica das ondas de Itaúna e Barrinha e suas condições ideias. Descubra.

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Itaúna é a mais consistente das duas ondas (a outra é a Barrinha, sobre a qual você lê em detalhes abaixo) e foi designada como local principal da competição. Funciona em ampla gama de tamanhos, atuando como típico beachbreak com direitas e esquerdas quando o surf é menor; e transforma-se em um longo pointbreak de esquerda quando o swell aumenta.

A outra opção é a direita da Barrinha, é uma das melhores ondas do Brasil. Ela precisa de um swell sólido para funcionar, mas é uma das ondas mais pesadas da região por conta do seu formato e potência únicos.

As interações entre os sistemas de baixa e alta pressão durante a temporada de tempestades de inverno (mais fortes de abril a outubro) geram as maiores ondas no ano.

As tempestades de inverno geralmente avançam para o leste, enviando a maior parte do swell para a África – ocasionalmente avançando para o norte, ajudando a aumentar o swell para o Brasil.

Ondulações de sul são compostas principalmente por energia de período médio a longo.

Filipe Toledo em Saquarema – o Mister Saquá; venceu três vezes o Rio Pro.

Normalmente, o ângulo do swell muda gradualmente de SW (Sudoeste) para S (Sul) para SE (Sudeste) à medida que as tempestades seguem para o leste.

O Brasil fica ao norte da trilha típica de tempestades e geralmente é poupado do clima inclemente associado às frentes de tempestades de inverno.

A alta pressão geralmente domina o Atlântico Sul de outubro a abril. O fluxo de vento no sentido anti-horário na periferia leste e norte da alta pode gerar eventos de ondas de vento significativos.

Essa configuração geralmente ocorre perto da costa, fornecendo vento maral e condições acidentadas / agitadas com o vento.

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Esses eventos de ondas de vento são geralmente de período mais curto e mais fragmentados do que os swells de sul de período mais longo. A maioria dos beach breaks favorece a energia de período mais curto para uma melhor forma, ou pelo menos quando essa energia combina com os swells de período mais longo.

Embora extremamente raros, os ciclones tropicais podem se desenvolver no Atlântico Sul (novembro e abril). Apenas um furacão na história registrada – Catarina, atingiu a costa em 2004.

Itaúna e Barrinha têm amplas janelas de ondulação que se estendem de Sudoeste até a Antártida e Sudeste sob a África do Sul.

Melhores Condições para Itaúna

Melhor maré: baixa a média.

Melhor direção do swell: O pico esquerdo funciona melhor com swell de ESE-SE para sul, mas apenas de ESE-SE em swells grandes. O beach break funciona em qualquer coisa, de SW a ESE, e combos, em dias menores.

Melhor período de swell: Melhor período curto a médio, mas o pico pode lidar com swells maiores e longos. Esse beach break pode lidar com uma mistura de longo e curto período.

Melhor vento: vento calmo a fraco, ou fluxo offshore (terral) de norte (N-NE). Vento de leste mais fraco com proteção de afloramento rochoso. Vento mais forte de WNW-W é um vento do diabo para as esquerdas.

Melhor tamanho: na altura do peito até o dobro da altura do surfista. O pico pode lidar com ondas maiores.

Melhor estação: outono, inverno, primavera.

Notas Locais: A parte de fora da onda costuma ser mais cheia mas ocasionalmente oferece bons tubos na seção interna durante os melhores dias. Há também uma direita mais curta que é boa para manobras e pode oferecer paredes mais pesadas e íngremes.

Melhores Condições para Barrinha

Melhor maré: baixa a média.

Melhor Direção de Swell: SSW, mas também boa com swells de S-SSE quando a restinga está boa.

Melhor período de ondulação: Período intermediário.

Melhor vento: vento calmo a fraco ou fluxo terral de norte (N-NW). Vento mais fraco de oeste também com proteção contra ribanceira. Vento ENE-E mais forte é um vento horrível para as direitas.

Melhor estação: outono, inverno, primavera.

Notas locais: Essa onda fica muito oca e, quando está ligada “do jeito”, pode ser comparada às ondas havaianas em termos de força.

Clique aqui e confira a previsão para o Rio de Janeiro.

Fonte: Surfline.com

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