Os surfistas que remam com a nova “Smartfin” – ou quilha inteligente, na tradução livre, em desenvolvimento na universidade de San Diego, podem transformar a sessão de surf em uma oportunidade de pesquisa.
A revista da escola destacou a ferramenta inovadora de coleta de dados esta semana, explicando como ela funciona.
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Os pesquisadores equiparam a ferramenta com sensores de temperatura e localização que carregam informações para a nuvem. Os cientistas podem então analisar os dados e entender melhor as condições da água perto da costa, onde normalmente é difícil coletar informações por conta da turbulência das ondas.
A Smartfin é criação do Dr. Andrew Stern, um neurologista aposentado que fez uma grande doação para a Scripps Institution of Oceanography e a Jacobs School of Engineering para incentivar os pesquisadores a explorar os usos da ferramenta.
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Agora, o projeto é liderado por dois professores – um atualmente trabalhando na UCSD e outro que é ex-aluno da Scripps – e uma equipe de engenheiros-alunos.
Os jovens cientistas enfrentam desafios que variam de várias disciplinas, incluindo conceitos de computação e desafios de engenharia mecânica, segundo Ioana Patringenaru, da UCSD. Eles também precisam responder às necessidades dos cientistas marinhos e garantir que a ferramenta seja capaz de fornecer os dados de que precisam.
O projeto começou em 2016 e os pesquisadores trabalham desde então para iterar no dispositivo original e desenvolver algoritmos que os ajudem a interpretar os dados. Até agora, centenas de surfistas os estão usando em testes, principalmente por meio de uma parceria com a Surfrider Foundation.