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Crise na CBSurf: Eleições se aproximam e solução dos conflitos parece inalcançável

Em meio a uma longa crise institucional e briga pelo poder, a eleição da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) está se aproximando. O pleito acontece no dia 22 de fevereiro, mas os desdobramentos da esfera judicial continuam a comprometer a imagem do surf nacional.

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As chapas lideradas pelo presidente afastado, Adalfo Argolo, assim como a chapa da oposição superintendida por Flávio Padaratz têm sido duramente questionadas. A verdade é que o contexto é pouco otimista, já que não existe qualquer política eficiente para a solução da crise.

De um lado, encontra-se uma chapa acusada de administração temerária e do outro, a oposição também alimenta uma disputa judicial que prejudica o surf. Conclusão: o ambiente não tem qualquer perspectiva de pacificação, nem tampouco um consenso político para os próximos dois anos.

Nessa situação dramática, os únicos que parecem ganhar algo com a história são os advogados. Enquanto isso, promessas do esporte e surfistas profissionais seguem desamparados perante a estrutura organizacional da modalidade.

Os prejuízos da crise na CBSurf

Em dezembro de 2020, aconteceu a última eleição e a Ouro Olímpico foi a vencedora. No entanto, o resultado foi muito questionado pelas chapas opositoras, Nação Surf e Surfa Brasil, que se uniram em uma nova chapa chamada Nação Surfa Brasil.

Foi a partir dali que a eleição foi judicializada, consequentemente, o presidente Adalfo Argolo foi afastado e as eleições foram anuladas com a definição de uma nova data (que será agora dia 22).

Diante desse quadro de brigas, a CBSurf acabou por ficar sem qualquer segurança institucional nos últimos meses. Graças ao catastrófico cenário, perdeu-se potenciais empresas e investidores interessados em se associar ao surf nacional. Além disso, até mesmo o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) não pode enviar recursos, o que acarretou um prejuízo incalculável ao desenvolvimento do esporte.

Nova sessão de julgamento

Nesta terça-feira (8), acontece uma nova sessão de julgamento com o intuito de trazer mais transparência ao processo eleitoral que acontece no dia 22. Nesta sessão, a Comissão Eleitoral da CBSurf deverá definir quem realmente pode concorrer e também quem poderá votar nas eleições.

A grande questão é que sem uma pacificação, o processo eleitoral não anda e não tem perspectivas de trazer melhorias no cenário do surf nacional. Além disso, é fundamental um desfecho favorável para que, assim, os atletas possam competir em um ambiente propício para o desenvolvimento progressivo do esporte.

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