Há menos de 1 mês do início da primeira etapa do CT (Championship Tour) 2022, o Brasil infelizmente não terá um de seus competidores. Yago Dora, que terminou a temporada 2021 do CT em 9º lugar, sofreu uma lesão no pé e ficará fora da água no início da temporada.
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“Tive uma aterrissagem muito estranha num aéreo de frontside e acabei torcendo o pé. Tive uma ruptura do ligamento de Lisfranc”, disse Dora em entrevista para a WSL.
“Fui direto para a cirurgia no dia seguinte ao acidente, meu médico espera que eu volte a surfar em três meses”, continuou Dora.
Para surfistas com variedades de manobras aéreas como Yago, a lesão da fratura de Lisfranc não é rara. Tanto o californiano Kolohe Andino, quanto o onze vezes campeão mundial, Kelly Slater já sofreram lesões semelhantes. Kolohe em 2012 e Kelly em 2018 em Jeffreys Bay.
A lesão ocorre quando os ossos do meio do pé são quebrados ou os ligamentos de suporte são rompidos. Dependendo, a gravidade da lesão pode ser complexa. Também é comum ser diagnosticada erroneamente como uma entorse.
“Vou ficar de muletas por um mês e meio, sem pisar com o pé esquerdo e fazendo fisioterapia também”, explica Dora. “Quero voltar a 100% em breve e voltar para a água, é o que mais amo fazer, então é isso que me motiva a levar essa recuperação muito a sério”.
“As lesões fazem parte da vida de qualquer atleta de alto rendimento, por isso todos trabalhamos muito para evitá-las, mas às vezes ainda acontece e você tem que lidar com isso da melhor maneira possível. Normalmente você vê os atletas voltarem mais motivados do que nunca de uma lesão”, acrescenta Dora.
“Estarei em casa e com foco total na recuperação, para poder voltar a usar uma camisa o mais rápido possível”, finaliza ele.
A janela para a primeira etapa do ano, em Pipeline, abre 29 de janeiro.