O carioca Pedro Calado foi o vencedor do Itacoatiara Big Wave 2021 após descer a onda que foi considerada a maior já surfada em Itacoatiara, de quase seis metros de altura. Lucas Chumbo, de Saquarema, ficou em segundo lugar em uma disputa acirrada nas três janelas abertas durante o campeonato. O niteroiense Gabriel Sampaio conquistou o terceiro lugar.
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A competição teve como destaque a carioca Michelle des Bouillons, que conseguiu a maior onda já surfada por uma mulher em Itacoatiara, que se consolida como referência no surf de ondas grandes e tow-in no Brasil.
A premiação aconteceu na manhã da quarta-feira, 6/10, na própria praia de Itacoatiara. O inédito formato digital realizado entre julho e setembro de 2021 foi considerado positivo. Os atletas aprovaram as grandes ondulações e ondas surfadas registradas em vídeo e enviadas para serem julgadas por um comitê técnico especializado.
Após encerramento da janela, o material foi julgado por uma comissão de arbitragem profissional, utilizando os critérios adotados pela Liga Mundial para o surf de ondas grandes. “Itacoatiara é um lugar marcante na história do surf no estado. É um treino incrível para Nazaré e outras ondas gigantes. Foi incrível “, vibrou o segundo colocado Lucas Chumbo.
Ao todo, foram distribuídos R$ 50 mil em prêmios, divididos entre os surfistas e seus cinegrafistas.
O título
Logo no swell de abertura Pedro Calado surfou a maior onda da competição que fez a diferença na pontuação do atleta já que no julgamento do surf de ondas grandes a maior nota tem peso dois. Ele disse que costuma estar em casa na praia.
“Me dou super bem em Itacoatiara e nos dois últimos anos a praia tem me dado muita alegria. O somatório era de duas ondas mas logo na primeira já consegui uma maravilhosa e acho que foi a maior que eu já peguei no Brasil. Itacoatiara é um lugar muito especial, com ondas maravilhosas e pessoas sensacionais,” comemorou Calado.
O campeonato foi apresentado pela Enel Distribuição Rio e Secretaria de Esportes e Lazer de Niterói. Com apoio de Brodão Brasil Arenque Surfboards, IBMR Centro Universitário, Organics e E.Vianna Personal.
O organizador Alexey Wanick disse que o novo critério incentivou os atletas a buscarem as maiores ondas. “Competições como essas incentivam o esporte e incrementam o turismo na cidade. Vejo muito potencial em Niterói com competição desse tipo e como forma de estimular e incentivar também outros atletas. Tivemos esse ano ondas que nunca foram surfadas em Itacoatiara e se bobear no Brasil e isso também graças ao crescimento e aperfeiçoamento desses atletas. Vamos evoluir,” enalteceu Wanick.