Muita gente não sabe, mas desde a volta do Championship Tour – CT, a WSL está aplicando a nova regra batizada informalmente de “anti-Medina” no critério de julgamento.
Mais precisamente, em situações de interferência entre competidores, como foi o caso da polêmica rabeada de Gabriel Medina em Caio Ibelli, durante o Pipe Masters realizado em dezembro de 2019, no Havaí.
Na ocasião, ficou famoso o comando do padrasto e então técnico de Gabriel Medina, Charles Cardoso, para o brasileiro cometer interferência e assim impedir uma eventual virada do compatriota Caio Ibelli.
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Pela atitude, o surfista de São Sebastião (SP) foi punido com uma interferência e teve a sua segunda melhor onda retirada do somatório.
O incidente garantiu a vitória de Medina e anulou qualquer eventual chance de virada por parte de Caio Ibelli. No entanto, desencadeou uma onda de debates acalorados mundo afora.
Agora, com o novo regulamento da WSL, a história seria outra, pois o atleta que cometer uma interferência como a de Medina, terá a melhor onda retirada do somatório e ainda correrá grande risco de ser eliminado da etapa caso os juízes entendam que a ação de bloqueio tenha sido proposital.
Sendo assim, com o novo critério “anti-Medina”, o surfista que cometer interferência perderá a segunda melhor onda apenas se a bateria estiver antes dos cinco minutos finais.
Outra punição prescrita no regulamento da WSL diz respeito a quando houver interferência ainda sem a definição da prioridade na bateria; neste caso, o surfista infrator terá a segunda melhor nota dividida pela metade.