Peter King é considerado por muitos um dos gurus da mídia surf. Junto do ex-diretor da revista Surfer, Chris Mauro, King trabalha em uma série sobre a história e a indústria do surf.
Entre os entrevistados, está o ex-surfista profissional australiano, Barton Lynch. Conhecido pelas suas manobras e pelo seu estilo de surf bastante competitivo, Lynch foi campeão mundial da ASP World Tour (atual World Surf League) em 1988.
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Barton é o treinador do Team Australia para os ISA Surfing Games e também comentarista do Circuito Mundial de Surf da World Surf League.
Surf: esporte? arte?
“Surf: esporte? arte?”, pergunta Chris Mauro a Lynch em uma das entrevistas (você assiste ao vídeo abaixo).
A resposta de Barton foi a seguinte: “Surf é um esporte, é arte, é tudo! Mais ainda, “surf é medicina, é um remédio”. O simples ato de sentar em sua prancha, mergulhar, e deslizar pela superfície em uma prancha de fibra de vidro é um remédio. É a sua fuga, a sua droga, a sua igreja. “O oceano ensinou-me tudo o que sei”, conta Lynch no vídeo.
O surfista na sequência conta que era muito jovem quando seu pai faleceu e que a única coisa de que ele precisava naquele momento terrível era surfar. Então, o seu padrinho levou-o até Palm Beach e Kiddies Corner, norte de Sydney, para que ele pudesse entrar na água. “Eu remei e chorei, surfei algumas ondas e chorei”, disse ele. “E (o surf) estava lá para mim, o meu companheiro das horas mais sombrias. Sempre esteve lá para mim. Cada onda, cada joelhinho, cada remada para o outside”.
“O surf me ensinou muito mais do que os humanos me ensinaram. Esteve lá para mim durante toda a minha vida.”
Assista no vídeo abaixo:
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