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Homem é condenado por manter (e vender) tubarões em piscina

Sete tubarões-cinzentos foram encontrados pela polícia de Nova Iorque (EUA) dentro de uma piscina no porão de casa na cidade.

Essa espécie de tubarão é protegida por lei ambiental e sua posse é ilegal no estado sem uma licença especial.

O dono da piscina chama-se Joshua Seguine, de 40 anos, ele é morador de Nova Iorque, foi multado em US$ 5 mil (cerca de R$ 27,8 mil).

Segundo a polícia, Joshua vendia os tubarões pela internet. Ele se declarou culpado das acusações e, além da multa, foi colocado em liberdade condicional.

“A maré mudou para Joshua Seguine, que foi condenado e responsabilizado por seus atos ilícitos”, afirmou a procuradora-geral Letitia James de Nova York em um comunicado divulgado pelo site New York Post.

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“Que isso sirva como uma mensagem alta e clara: não vamos tolerar que ninguém ataque espécies protegidas para encher seus bolsos”.

As suspeitas contra Seguine começaram em julho de 2017, quando ele foi detido no estado da Geórgia por dirigir sem habilitação.

Os policiais encontraram cinco tubarões pequenos em um tanque circular na carreta de seu caminhão.

Na ocasião, Joshua teria admitido a um investigador do Departamento de Recursos Naturais da Geórgia que pretendia vender os animais e que estava indo para casa em Nova Iorque, onde tinha mais espécies protegidas em sua casa.

A informação dada pelo homem foi passada ao Departamento de Conservação Ambiental da cidade, e, quatro anos depois, os investigadores enfim obtiveram um mandado para a vasculhar a casa do suspeito.

Ao chegar na residência, os agentes foram até o porão, onde encontraram os sete tubarões-cinzentos nadando em uma piscina improvisada.

A espécie mantida em cativeiro por Seguine é encontrada no Oceano Atlântico, e seus indivíduos podem crescer até 2,5 metros de comprimento.

As autoridades ainda encontraram dois tubarões-leopardo mortos, um tubarão-martelo morto e o focinho de um peixe-serra.

Os animais sobreviventes foram transferidos para o Aquário de Nova Iorque, em Coney Island.

“É fundamental que trabalhemos para proteger as espécies ameaçadas que são retiradas de seus habitats naturais e vendidas para obter lucro”, concluiu o comissário de conservação ambiental, Basil Seggos.

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