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Olimpíadas são gigantes para o surf, diz Italo: “anos atrás, era esporte de vagabundo”

Em visita a instalações olímpicas no Rio de Janeiro, Italo Ferreira realiza exames médicos e comenta entrada do surf nas Olimpíadas

Por Redação

A última etapa do Championship Tour da WSL em 2019 mudou completamente a vida de Italo Ferreira — ele não apenas conquistou o título mundial e da etapa mais prestigiada de todo o surf profissional como se qualificou para a estreia do surf nas Olimpíadas, em Tóquio 2020. Em visita ao Rio de Janeiro, o potiguar falou sobre o assunto.

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“Sem dúvida isso é algo gigantesco para o esporte. Alguns anos atrás, era um esporte de vagabundo”, disse ele, em entrevista à agência de notícias Reuters. “Hoje em dia as pessoas levam seus filhos para praia, colocam seus filhos em escolinhas de surfe para que eles possam ter um esporte saudável. Acho que todos que competem no circuito mundial quebraram essas barreiras, esse preconceito geral”, continuou Italo.

Nesta sexta, ainda no Rio, Italo conheceu as instalações do centro olímpico. Ele também realizou exames nos laboratórios do COB, ao lado das duas mulheres que representarão o Brasil no surf em Tóquio, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima.

Italo se classificou para as Olimpíadas ao lado de Gabriel Medina, bicampeão mundial (2014 e 2018) e vice-campeão em 2019. Ele comentou sobre as perspectivas na competição, ao lado de seu amigo e rival.

“Acho que o Brasil tem grandes chances de trazer o ouro. Eu não sei como podem ser as chaves de baterias, mas pode ser que tenha ouro e prata, sim, sem dúvida. Então espero poder estar no pódio, e especialmente com o ouro”, disse ele.

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