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100 pés em Nazaré, o vídeo que todos estavam aguardando

Palavras de Alemão de Maresias, que rebocou Lucas "Chumbo" Chianca no dia histórico: "Estou 100% seguro que Lucas ou Sebastian droparam algumas das maiores ondas que um ser humano já viu ou surfou"

A notícia não é nova, demos aqui mesmo na Hardcore na semana passada, que o recorde mundial, de maior onda já surfada, poderia ter sido quebrado em Nazaré, Portugal. Possivelmente pelo brasileiro Lucas “Chumbo” Chianca. Mas se faltavam imagens de qualidade superior para realmente entender a magnitude do que aconteceu nos três dias que sacudiram o universo das ondas gigantes, o mais recente lançamento do canal do YouTube do cinegrafista australiano Tim Bonython, chega para confirmar que se trataram de momentos verdadeiramente históricos. 100 pés em Nazaré, o vídeo que todos estavam aguardando.

De um lado, as imagens falam por si mesmas. Registradas com a habitual competência de Bonython, é impossível assistir sem ficar absolutamente impressionado com a atitude de Chumbo, ao lado do alemão Sebastian Steudtner, o outro protagonista do maior dia da temporada até agora, e atual detentor do recorde mundial de maior onda já surfada, em se atirar ladeira abaixo em verdadeiras montanhas d’água pipocando em meio a um tenebroso maremoto. Chega a deixar o espectador incomodado com a possiblidade de uma tragédia iminente.

Por outro lado, os depoimentos de Alemão de Maresias, mais respeitado piloto de jet ski de Nazaré, e do próprio Chumbo, gravados, ao final da sessão, não deixam dúvida da dimensão do que eles haviam acabado de viver, ou sobreviver. Alemão, do alto de todos seus anos rebocando e resgatando, nas mais exigentes condições, os maiores nomes do tow in em Nazaré, afirma sem titubear que nunca havia visto um dia igual: “é muito difícil de medir, mas tinha mais de 100 pés com certeza, estou 100% seguro que Lucas ou Sebastian droparam algumas das maiores ondas que um ser humano já viu ou surfou”.

Em seu testemunho, Chumbo prefere não fazer nenhuma suposição sobre o tamanho das ondas e possível recorde, se concentrando em comentar a sensação inegualável que havia acabado de experimentar. “Todas aquelas ondas foram bem grandes, na verdade, eu estava lá apenas fazendo meu trabalho, apenas fazendo o que eu amo fazer, me atirando naquela situação. Eu amo dropar aquelas montanhas de água. É o momento em que me sinto mais vivo na água”.

+Tim Bonython volta a registrar o gigante irlandês Mullaghmore

Só assistindo para acreditar que todos envolvidos nesses três dias de absoluta loucura no oceano, do qual tomaram parte também os brasileiros Kalani Lattanzi e Gabriel Sampaio, escaparam sem nenhuma consequência de um ondulação XXXL que vai ser lembrada para sempre.

 

 

 

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