Piscina será construída na região de Shirley, Long Island. Promessa é oferecer surf em todas as épocas do ano, até em temperaturas abaixo de zero.
Por Redação HC
Um pai e seu filho, ambos amantes do surf, decidiram fazer um investimento ousado recentemente e anunciaram a construção de uma piscina de ondas em Shirley, região de Long Island, Nova York.
O projeto batizado de Long Island Surf Park ficará localizado no parque industrial Brookhaven Technology Center, uma enorme área verde onde voltada para empreendimentos ecológicos . A piscina terá uma área de aproximadamente 15 mil metros, além de um lounge, um restaurante e uma loja de artigos de surf. A tecnologia adotada para a geração de ondas é a da empresa espanhola Wavegarden.
“Este é um sonho de infância para mim”, disse o co-fundador e vice-presidente Brett Portera, que tem como sócio seu pai, Chris. “Se você é alguém que adora surfar, está sempre procurando a onda perfeita. O maior desejo para mim é ter uma ótima piscina e algo para todos usarem”, ressaltou.
Portera explica que as atividades da piscina serão divididas em dois tipos: metade das horas de operação serão destinadas a surfistas que se cadastrarem em um plano anual que vai variar entre U$ 3.500 a U$ 8.000 por ano, com vários benefícios diferentes. A outra metade será vendida individualmente em períodos de uma hora. Ainda não foi estipulado o preço para surfar por esse período na onda nova-iorquina, porém, Portera disse que as taxas serão comparáveis às cobradas no Typhoon Lagoon, em Orlando, Flórida, e no Adventure Parc Snowdonia, na Inglaterra, ou seja, algo em torno de 120 dólares.
Para Portera, o maior desafio de realizar a construção em Nova Iorque e cumprir sua promessa de ondas o ano inteiro é o frio. A solução está em uma tecnologia promissora, um sistema de energia que recuperará o calor emitido da piscina ao longo dos períodos de calor e aquecerá a água no frio a uma temperatura de 60 graus.
O projeto agora está em fase de estruturação. De acordo com Portera, a expectativa é de que as obras comecem em 6 ou 8 meses. Para ele, há demanda para expandir o projeto em todo o país. “Meu plano é ter uma dúzia deles”, completa.
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