Com direito a nota 10 no caminho e atuação dominante, Jack Robinson supera local Barron Mamiya e vence o Volcom Pipe Pro
Por Redação HC
O australiano Jack Robinson (foto) conquistou nesta terça-feira (5) a primeira grande vitória de sua carreira, o Volcom Pipe Pro, etapa de 3 mil pontos do QS finalizada em boas ondas de até 8 pés na bancada de Banzai Pipeline. Apesar do grande volume de competidores nas etapas iniciais, o Havaí teve apenas um surfista na grande final, o local Barron Mamiya, vice-campeão e principal nome do evento ao lado do australiano. Completaram a decisão outro australiano, Reef Heazlewood, o americano de Nova York Balaram Stack.
Com as melhores ondas que surgiram desde o início da competição, o último dia viu quase um duelo particular entre Robinson e Mamiya pelo troféu.
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No round 5, Sebastian Zietz e Josh Moniz haviam feito grandes apresentações quando o australiano subiu o sarrafo com o primeiro 10 do dia. Apoiado por um 9,57, fez o que seria a melhor apresentação do evento. O havaiano entrou na bateria seguinte e conseguiu manter o nível, somando 9,80 e 9,00 nas melhores ondas.
No round seguinte, quartas de final, foi Barron quem puxou a fila e foi o único a fazer duas notas acima dos sete pontos – três na verdade, considerando ainda um de seus descartes.
Na primeira semifinal, Heazlewood e Stack, que vinham fazendo boas – mas discretas – campanhas, passaram pela revelação havaiana Brodi Sale e por um dos principais nomes do Peruvian Crew, Miguel Tudela, para garantir lugar na final.
A segunda semi colocou os dois nomes do evento pela primeira vez na mesma bateria. Barron chamou a responsa com o segundo dez do dia: um drop insano debaixo do lip de uma bomba para o Backdoor e o tubo com a certeza da nota quando saiu (ver abaixo). Mas foi Jack quem ficou em primeiro na soma da duas melhores ondas – 16,43 x 16,10.
Robinson começou dando as cartas na final. Superou Barron e Balaram em uma disputa na remada por uma onda no Backdoor e tirou 7 pontos. Heazlewood achou a mehor nota (8 redondo), Mamiya se colocou na disputa com um 7,50 e a final ficou aberta. Mas foi o australiano quem abriu vantagem, de novo com um tubão para a direita.
Apesar das boas notas conquistadas pelos três, não foram muitas as ondas boas que entraram na bateria. Mamiya conseguiu manipular uma direita pequena e aparentemente insurfável já na contagem regressiva como um último recurso para tentar tomar o primeiro lugar. Não conseguiu, mas fez justiça a seu desempenho no campeonato inteiro subindo à segunda posição.
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