Mais uma mudança no CT foi discretamente divulgada ao final da etapa de abertura, na Gold Coast. As pontuações para cada posição foram modificadas. Em resumo, chegar na final, e principalmente vencer a etapa, vale ainda mais.
A pontuação do vencedor de cada evento segue 10 mil pontos. A do vice diminuiu de 8 mil pontos para 7,8 mil; e a dos terceiros colocados, de 6,5 mil para 6,085 mil (confira abaixo todas as novas pontuações).
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Amudança parece ir na mesma direção da mudança no critério de julgamento das ondas, que passou a avaliar melhor manobras mais progressivas e principalmente nas melhores ondas de cada bateria. O recado: radicalidade vale mais que regularidade. Ser super constante mas não vencer eventos já não é tão bom negócio.
As maiores mudanças foram no 5º lugar (derrota nas quartas), que teve a pontuação reduzida em 455 pontos, e no 3º lugar (derrota na semi), que vale 415 pontos menos.
Uma curiosidade ilustrativa: se os rankings fossem revisados segundo a pontuação atual, o campeão de 2013 não seria Mick Fanning, mas sim Kelly Slater, que naquele ano fez quatro finais (venceu em Pipe, Fiji e na Gold Coast e foi vice no Taiti). Mick, que fez apenas duas (vice em Fiji e campeão na França), seria o vice.
Confira abaixo as novas pontuações no CT masculino e feminino:
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Foto de capa: Kelly Slater com o troféu do Pipe Masters em 2013; com a pontuação atual, ele teria vencido também o título mundial (Kirstin/WSL)