Caroline Marks, a jovem surfista dos Estados Unidos, alcançou um marco histórico em sua carreira neste sábado, 09/09, durante o WSL Finals, em Trestles, na Califórnia. Ela conquistou seu primeiro título de campeã mundial de surf no Championship Tour (CT) de 2023, consolidando seu domínio nas ondas e sua determinação incansável.
Marks demonstrou uma performance impressionante ao longo do WSL Finals, superando algumas das melhores surfistas do mundo. Ela chegou ao evento na 3ª colocação, mas sua jornada até o título foi nada menos que espetacular.
Primeiramente, Caroline Marks venceu a compatriota Caitlin Simmers, exibindo um surf de alto nível. Em seguida, enfrentou a australiana bicampeã mundial, Tyler Wright e não apenas a derrotou, mas também elevou sua confiança para seguir em busca do título.
Mas o teste final estava reservado para o último confronto, onde Caroline Marks enfrentou a havaiana Carissa Moore, uma das surfistas mais respeitadas do mundo e cinco vezes campeã mundial. O confronto final do título é definido em um formato melhor de três baterias, onde quem vencesse duas delas seria coroada a campeã mundial de 2023. A terceira bateria, entretanto, não se fez necessária, já que Marks não deixou dúvidas ao vencer as duas primeiras disputas.
Na primeira bateria, Carissa Moore abriu a disputa, mas não conseguiu a conclusão ideal da onda. Em contrapartida, Caroline Marks mostrou sua maestria com uma direita composta por manobras poderosas, valendo 8.67 pontos. Ao longo da bateria, Marks manteve um desempenho consistente, conquistando notas sólidas. Embora Moore tenha buscado respostas, as ondas não estavam a seu favor. Marks venceu a primeira bateria com um somatório de 17.10 contra 14.97 da havaiana.
Na segunda bateria, a expectativa era alta, pois Marks tinha a chance de conquistar o título mundial com uma vitória. Enquanto Carissa Moore buscou a primeira onda da bateria, Marks esperou e pegou uma onda com uma performance superior. Enquanto a havaiana somou 5.60 ao seu placar, a norte-americana pontuou 7 pontos. Moore ainda encontrou duas ondas melhores e somou 14.97 no somatório final, mas não foi o suficiente para bater as notas 7 e 7.60 de Marks, que se consagrou a grande campeã mundial de 2023.
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Apesar de ter sido primeira colocada no ranking durante quase todo o Circuito Mundial de 2023, Moore deixou o título escapar pelo segundo ano consecutivo na disputa do Finals 5. Com isso, Caroline Marks entra para o seleto grupo de campeãs mundiais de surf e deixa sua marca registrada no esporte.
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Confira mais detalhes sobre as outras baterias do WSL Finals feminino:
Bateria 3 do Finals Day: Tyler Wright (AUS) Vs. Caroline Marks (EUA)
Em mais um emocionante capítulo do WSL Finals 2023, a bicampeã mundial, Tyler Wright, da Austrália, enfrentou a talentosa Caroline Marks, dos Estados Unidos. A expectativa estava nas alturas, pois a vencedora avançaria para a grande final contra a havaiana Carissa Moore, cinco vezes campeã mundial.
A bateria teve início com uma onda surfada por Tyler Wright. Ela iniciou com um tail slide, seguido de uma bela rasgada e, na finalização, um momento de desequilíbrio que, no entanto, não impediu sua conclusão. A nota concedida foi de 5.50. Em resposta, Caroline Marks pegou uma direita e executou uma batida muito forte, seguida de duas rasgadas e uma finalização sólida, superando a performance da australiana com uma nota de 6.50.
Minutos depois, Tyler Wright pegou sua segunda onda, realizando duas manobras bem executadas que lhe renderam 7.17 pontos.
Caroline Marks tentou uma direita, mas a onda correu rapidamente e não ofereceu oportunidades expressivas.
Na sequência, Tyler Wright pegou outra onda de qualidade, realizando uma rasgada de saída, seguida de outra rasgada e uma finalização sólida, acumulando 5.93 pontos em sua pontuação geral, ampliando a vantagem contra a surfista norte-americana.
Em busca da vitória, Caroline Marks pegou uma onda de maior porte, atacando com duas rasgadas fortes e uma finalização marcante na junção, conquistando a virada com uma nota de 8.33. Com isso, a australiana se viu precisando de 7.67 para retomar a liderança.
Tyler Wright fez uso de sua prioridade, pegou uma direita, realizou uma rasgada e tentou uma manobra inovadora, porém não conseguiu completá-la.
Caroline veio na onda seguinte, saindo com duas rasgadas, seguida de um ataque vertical no lip, continuando com outra manobra e finalizando na junção. Essa performance brilhante lhe rendeu a melhor nota da bateria, um impressionante 9.07. Com isso, a australiana se viu em uma situação complicada, precisando de duas ondas para virar, em uma combinação de 17.40 pontos.
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Faltando pouco mais de 1 minuto para o final, Tyler ainda pegou uma onda, mas não conseguiu completá-la, encerrando sua busca pelo título mundial e terminando na 3ª colocação, na bateria que acabou em 17.40 contra 13.70 da australiana.
Caroline Marks avançou para a grande final, onde enfrentará a havaiana Carissa Moore, surfista com um histórico brilhante de cinco títulos mundiais.
Bateria 2 do Finals Day: Caroline Marks (EUA) Vs. Caitlin Simmers (EUA)
Em um confronto 100% norte-americano no WSL Finals 2023, Caitlin Simmers e Caroline Marks entraram nas ondas com um objetivo claro: seguir em busca do cobiçado título mundial. Ambas as surfistas já estavam garantidas nas Olimpíadas de Paris 2024, graças ao slot extra dos Estados Unidos conquistado após a vitória no ISA Games 2022. A Federação do país anunciou que a vaga extra seria destinado à terceira surfista mais bem classificada no ranking da WSL.
A bateria começou com a jovem de 17 anos, Caitlin Simmers, abrindo com uma onda para a esquerda. Embora a onda não apresentasse muita parte crítica, Simmers executou uma sequência de rasgadas, mas não conseguiu completar a batida na junção, resultando em uma nota de 3.17.
Alguns minutos depois, Simmers, sem prioridade, pegou sua segunda onda da bateria, desta vez uma direita que rendeu 4.83.
Em resposta, Caroline Marks abriu seu placar com uma direita de bom tamanho, realizando uma rasgada e uma batida, mas caiu na junção. Mesmo assim, a onda valeu 5.67 pontos, deixando Marks necessitando de apenas 2.33 para assumir a liderança.
Em busca de sua segunda onda, Caroline pegou uma direita de qualidade, completando a onda com uma boa variação de manobras, resultando em uma nota de 5.53.
Sem prioridade, Marks encontrou outra onda para aumentar ainda mais sua vantagem na liderança da bateria. Ela pegou uma direita, manobrou com força e recebeu 6 pontos. Com isso, Simmers se viu precisando de 6.84 para virar a bateria.
A jovem californiana Caitlin Simmers, determinada a buscar a virada, usou sua prioridade, mas acabou caindo enquanto tentava um snap. Logo em seguida, ela pegou uma onda para a esquerda e quase conseguiu a virada com uma nota de 5.53. Com essa onda, a diferença diminuiu e Simmers passou a precisar de 6.14 para alcançar a liderança.
Caroline Marks, no entanto, usou sua prioridade para tentar trocar sua segunda melhor onda de 5.67 e aumentar sua vantagem, mas não conseguiu.
Apesar de ficar com a prioridade, não vieram mais ondas na bateria, e a surfista mais jovem do Circuito Mundial de Surf, que disputou o CT (Championship Tour) pela primeira vez, encerrou sua participação no ano de 2023 com um impressionante 4º lugar. A bateria terminou em 11.67 contra 10.36 de Simmers.
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Com esse resultado, Caroline Marks avançou para a próxima bateria contra a atual 2ª colocada no ranking, a bicampeã mundial australiana Tyler Wright.
Bateria 1 do Finals Day: Caitlin Simmers (EUA) Vs. Molly Picklum (AUS)
Neste emocionante dia de competições no WSL Finals 2023, que define os campeões mundiais de surf, a ação começou com um confronto eletrizante no feminino entre Molly Picklum, da Austrália, e Caitlin Simmers, dos Estados Unidos. O evento, que teve início às 12h (horário de Brasília), manteve os fãs de surf na expectativa, apesar de um começo morno na bateria de 40 minutos, com as competidoras aguardando pacientemente as ondas ideais.
Os primeiros 20 minutos foram caracterizados por uma ausência de ondas, mas Caitlin Simmers quebrou o silêncio com uma direita, realizando duas manobras antes de cair na terceira, garantindo uma nota 2.33. Logo em seguida, Molly Picklum pegou uma onda melhor, desferindo duas rasgadas, um cutback e finalizando com uma bela batida na junção, o que lhe rendeu um 6.17 pontos.
Faltando um pouco mais de 10 minutos para o fim da bateria, Picklum tentou mais uma direita, mas não conseguiu completá-la e obteve apenas 3.33. Em resposta, Simmers, a jovem australiana, pegou uma onda notável, demonstrando variações de manobras entre rasgadas, snap e batida na junção, o que lhe valeu uma boa nota de 7 pontos, a maior da bateria até então. No entanto, ela precisava de 7.17 para assumir a liderança, mantendo Picklum na primeira posição.
Posteriormente, ambas surfistas encontraram boas direitas, mas a da californiana Simmers se destacou. Picklum recebeu uma nota sólida de 6 pontos, enquanto Simmers fez ainda mais bonito com uma nota impressionante de 8.17, garantindo a virada na bateria e consolidando a melhor onda da disputa. Com um somatório de 15.17 contra 12.17, Caitlin Simmers avançou para a próxima bateria, onde enfrentará Caroline Marks (EUA).
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Com este resultado, Molly Picklum encerrou sua participação no Circuito Mundial de Surf de 2023 na 5ª colocação, enquanto Caitlin Simmers seguiu em busca do tão almejado título mundial.