A WSL anunciou recentemente que a Índia sediará seu primeiro evento Qualifying Series (QS) 3.000 de 14 a 20 de agosto. O International Surf Open-Tamilnadu oferecerá US$ 45.000 em prêmios em dinheiro, acontecendo em Mahabalipuram, na costa leste da Índia. A onda, também conhecida como ‘Mahabs’, é uma direita de qualidade internacional que quebra ao lado de um molhe de pedras onde está localizado um templo de 1.000 anos.
“Escolhemos Mahabs porque é uma onda consistente“, disse o presidente da Federação de Surf da Índia (SFI), Arun Vasu, ao site The Inertia. “É também uma cidade histórica com o Templo da Costa, então é realmente uma configuração épica“, explicou.
O primeiro evento QS na Índia faz parte de um esforço de longa data da SFI para trazer competições internacionais de surf para o país. “Alguns estados tentaram sediar eventos antes, mas não funcionou porque é caro“, disse Vasu. “É um grande investimento para um novo esporte que está apenas crescendo na Índia.”
A federação de surf aumentou a popularidade do esporte no país por meio de campeonatos nacionais anuais e festivais de surf. Eles também se comprometeram a enviar sua primeira equipe nacional para competir nos ISA Woeld Surfing Games deste ano, válido como classificatória para as Olimpíadas de Paris 2024.
Nessa pegada, o país decidiu estrear no mundo dos eventos da WSL com um QS de nível 3.000. “Houve muitos debates e nós originalmente propusemos um QS 5.000 para a Índia“, revelou Vasu. “A WSL nos disse que normalmente entra em um novo país com um 1.000, mas isso era muito pequeno. Passamos por muitos problemas para convencer o Ministro de Esportes de Tamil Nadu a propor isso, então precisamos realmente mostrar algo.”
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Por fim, a SFI decidiu pelo 3.000, que terá o benefício adicional de dez vagas para wildcards para os locais, mais do que um QS 5.000 poderia conceder. As vagas disponíveis para os indianos serão preenchidas antes do QS por meio de um circuito de três paradas de eventos de surf na costa leste entre Covelong, Mahabs e Pondicherry.
Embora sediar o evento WSL seja um grande passo para o crescimento do surf na Índia, a SFI tem uma visão maior que inclui eventos anuais e campeonatos mundiais. “Definitivamente gostaríamos de realizar um evento WSL por ano e queremos trazer os Campeonatos Mundiais de SUP da ISA aqui também“, explicou Vasu. “(A Índia) é um dos mercados futuros do surf com maior potencial de crescimento“, poderá.
Vasu também acredita que o QS 3.000 impulsionará o turismo de surf em seu país. Ele explica que o turismo de surf transformou diversas economias locais. “O sucesso seria conseguir um grande número de surfistas“, disse Vasu. “Queremos retratar o lugar como um destino turístico. Vimos como isso mudou o jogo em muitos países. A WSL disse que devemos esperar cerca de 100 surfistas.”
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“Se você olhar o que começamos a fazer aqui em Covelong (uma pequena vila perto de Chennai), o lugar era realmente uma pequena vila de pescadores. Agora é uma meca do surf com 10 escolas de surf e crescendo“.
A Índia pode não ser o primeiro país que vem à mente quando se pensa em uma surf trip, mas é difícil ignorar que todas as peças que estão se encaixando. Com uma população de mais de um bilhão, suporte institucional do governo, uma equipe nacional competindo por vagas olímpicas e uma ampla costa, Vasu pode estar certo ao dizer que o futuro do esporte no país é bastante promissor em termos comerciais.
