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Teahupo’o épico: 10 imagens com Medina e Chianca no dia que sacudiu Paris 2024

O que Duke Kahanamoku não imaginava é que nesse dia histórico os maiores protagonistas seriam dois brasileiros, Gabriel Medina e João Chianca

Muito foi debatido se a decisão do Comitê Olímpico Internacional de realizar as provas de surf da Olimpíada de Paris 2024 em Teahupo’o teria sido uma decisão acertada. Depois do que se viu nos três primeiros dias de competição, e especialmente nas oitavas de final, disputadas ontem, dia 29 de julho em condições épicas, no palco mais impressionante do surf mundial, não resta dúvida de que todos os riscos apontados e desafios superados tiveram o resultado esperado. O planeta inteiro se rendeu às imagens registrando as performances dramáticas num dia histórico para o surf e as Olimpíadas.

Se na estréia do surf como esporte olímpico, em Tóquio 2020, as ondas decepcionaram, agora, em Teahupo’o, os surfistas estão podendo mostrar por que estão entre os mais preparados atletas do mundo, física e mentalmente. Foi o lendário havaiano Duke Kahanamoku, pai do surf moderno, quem primeiro teve a idéia do surf como esporte olímpico, algo que durou quase um século para acontecer desde sua manifestação visionária  a respeito. O dia de ontem deveria ser dedicado a ele, a quem as milhões de pessoas que assistiram o maior espetáculo da terra tem muito que agradecer.

O que Duke Kahanamoku não imaginava é que nesse dia histórico os maiores protagonistas seriam dois brasileiros, Gabriel Medina e João Chianca. Numa demonstração de coragem, sintonia com oceano, humildade e respeito diante das forças da natureza e demais competidores, eles honraram o espírito olímpico e as cores da bandeira verde amarela. Na seleção de imagens abaixo, nossa homanagem a eles.

+Medina e Chumbinho vencem, dão show e agora se enfrentam nas quartas

Ainda não acabou, mas Gabriel Medina e João Chianca já estão consagrados no panteão olímpico.

Sob o olhar atento do técnico da equipe brasileira, Paulo Moura, João Chianca despenca no abismo de Teahupo’o para mais uma vez ser encoberto pelo cilindro veloz que vai colocar sua vida em risco, mas que é também sua razão de viver. Foto: ISA / Pablo Franco 

Gabriel Medina é considerado o melhor surfista da atualidade em Teahupo’o. Sua atuação, tirando a maior nota do surf olímpico até hoje, um 9,90, que deveria ter sido um 10, confirmou essa simbiose extraordinária que ele tem com a onda. ISA / Pablo Jimenez

A maneira como João Chianca se atirou nas cavernas líquidas de Teahupo’o seria considerada uma ato de bravura em qualquer circunstância. Mas se lembramos que em dezembro passado ele passou quase duas semanas numa UTI havaiana, após ser retirado inconsciente do fundo do mar me Pipeline, pode-se dizer que o mundo teve o privilégio de testemunhar um milagre. Foto: ISA / Tim Mckenna

Quando a ondulação vinda das profundezas do oceano se choca contra a rasa bancada de coral de Teahupo’o, o mar se dobra inteiro sobre ele mesmo e só os mais insanos dos surfistas se arriscam a buscar a glória em meio a essa explosão mortal de energia. Foto: ISA / Beatriz Ryder

Os pais de Chumbinho foram acompanhar o filho na sua primeira participação numa competição olímpica e não devem ter acreditado no que viram. Imagina a aceleração do coração deles testemunhado um drop como esse. Foto: ISA / Tim Mckenna

Sempre com o semblante tranquilo, em nenhum momento, dentro ou fora d’água, Gabriel Medina demonstrava estar sobre tensão. Aqui ele carrega suas preciosas pranchas Cabianca, shapeadas especialmente para a ocasião. Foto: ISA / Pablo Franco

Tem que saber agradecer. João Chianca sempre professa sua conexão com uma força maior que o guia nas ondas. Foto: ISA / Pablo Franco

Os milhões de espectadores olímpicos que nunca viram nada parecido devem ter ficado abismados diante de uma proeza como essa exibida por Gabriel Medina. Então é isso que chamam de tubo? Sim, mas esse não é um tubo qualquer, e sim um que apenas um grupo seleto de surfistas se abilita a encarar. Foto: ISA / Tim Mckenna

Quis o destino que Gabriel Medina e João Chianca (na foto) tenham um encontro marcado nas quartas de final, o que irá resultar na eliminação de um deles. Esse é o lado negativo. O positivo é a garantia antecipada de que teremos um brasileiro garantido na semifinal. Para quem torcer? Ai é com cada um, os dois merecem seguir à frente. Mas, mais que tudo, merecem aplausos por já terem chegado até aqui da maneira que chegaram. Foto: ISA / Pablo Jimenez.

 

 

 

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