Muita gente, com razão, se frustrou com as finais do surf olímpico em Teahupo’o. Os organizadores colocaram a competição em espera até o último dia da janela do evento na esperança de que o mar ficasse bom – o que acabou não acontecendo.
Com isso, as finais foram realizadas em ondas irregulares e inconstantes, sendo, evidentemente, o caso mais bizarro o de Gabriel Medina, que ficou mais de 20 minutos boiando no outside à espera de uma onda que nunca chegou.
A frustração foi tão grande que muitos agora pedem que os próximos Jogos sejam realizados em piscinas de ondas.
+ O surf olímpico deve ser realizado em uma piscina de ondas?
Mas, polêmicas à parte, a ironia máxima é que no dia seguinte à conclusão das finais do surf olímpico, Teahupo’o quebrou clássico, com altas ondas. Nada assustador, mas tampouco marola. Apenas ondas perfeitas, cristalinas e constantes, quebrando o dia todo para a alegria de quem pode estar na água nesse dia.
Um desses felizardos foi o cinegrafista brasileiro Mateus Werneck, que registrou o dia de ação e publicou as imagens em sua conta no Instagram:
“No dia seguinte após a final do surfe nas olimpíadas o mar ficou lindo e aproveitei pra nadar em Teahupo’o e conhecer mais de perto essa onda. Era o que eu precisava pra fechar essa experiência com chave de ouro”, escreveu o cinegrafista Mateus Werneck.
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Vendo essas imagens, fica a reflexão: é melhor ampliar o prazo da janela para a realização do surf olímpico ou mudar de vez para as piscinas?