22.6 C
Hale‘iwa
sábado, 27 abril, 2024
22.6 C
Hale‘iwa
sábado, 27 abril, 2024

Surfista recupera prancha perdida no mar após 300 dias e 700kms

O surfista australiano Paddy Power viveu uma experiência inacreditável. Após perder sua prancha de surf em um dia de mar grande em Wedding Cake Island, na costa de Sydney, na Austrália, ele a reencontrou 300 dias depois, a 700km de distância.

“Foi o maior dia que já vi em Cake”, disse Power em seu Instagram, se referindo ao tamanho das ondas. “Estava usando uma prancha nova e linda de 10 pés da Daniels Surfboards, quando, tomei uma onda e o leash quebrou. Me vi remando, olhando para uma montanha de água”, completou.

Na ocasião, ele e outros surfistas foram pegos por uma série de cinco ondas e foram arrastados mais próximos ao pico Coogee – que fica ao lado. “Taco [outro surfista] quebrou sua prancha e Max Mcguigan estava ali no meio em algum lugar”, conta. “Nós começamos a nadar de volta para Coogee”.

Apesar das buscas no local e em praias próximas, Power não encontrou sua prancha. “É bem improvável tentar encontrar uma prancha perdida quando você está nadando, com a espuma acima da cabeça e com o mar daquele jeito. Eu estava esperando que ela tivesse sido levada para a praia, ou para Gordon’s ou até mesmo para Cloey [picos ao lado]. Passei mais de uma hora caminhando pelas falésias tentando ver se ela tinha encalhado nas rochas, mas sem sucesso”, explicou.

Para a surpresa de todos, 300 dias depois, Power recebeu uma mensagem da marca de pranchas Daniels Surfboards com a foto de uma prancha coberta de cracas e mariscos. Um pescador havia achado o equipamento na praia de Lake Entrance, Victoria. O local ficava a cerca 700km de distância do pico que ele havia surfado.

“Foram 300 dias à deriva, enfrentando correntes, sol e tudo o que você possa imaginar. Entregaram a prancha vermelha, sem nenhum amassado em Lakes Entrance, Victoria”, contou Power.

E se não bastasse a sorte grande, por coincidência do destino, a mãe de Power estava visitando amigos em Lakes Entrance e fez a boa ação de resgatar a prancha.

“Minha mãe é uma lenda. A prancha estava pesada e coberta de cracas, mas ela conseguiu carregá-la por cerca de uma hora e meia da praia até o carro”, finalizou Power, que agora planeja voltar para a água com a prancha que experimentou a força da Corrente Leste da Austrália.

Receba nossas Notícias no seu Email

Últimas Notícias