Raio-X: Quiksilver Pro France. Confira as estatísticas

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O surf brasileiro acumula muitas glórias na Europa. Foi lá que, em 1991, Fábio Gouveia conquistou a primeira vitória brazuca no World Tour em águas estrangeiras, na francesa Biarritz. Desde então, a cada dez etapas disputadas no Velho Continente, uma teve a bandeira verde e amarela estendida no lugar mais alto do pódio. Em 86 etapas, oito campeões e sete vices.

Adriano de Souza, o único brasileiro bicampeão na Europa (Mundaka, 2009, e Peniche, 2011), vai contar com a bagagem favorável na tentativa de recuperar a lycra amarela do World Tour.

Neste ano, a primeira parada acontece em Hossegor, de 6 a 17 de outubro. Lá, das nove etapas que disputou, Mineiro só se deu bem em 2008, com a terceira colocação. Desta vez, encontrará o revigorado Mick Fanning, atual número um do mundo e tetracampeão no beachbreak francês. Terceiro no ranking, Filipe Toledo segue na cola dos líderes, com bom retrospecto no pico — em duas temporadas no Tour, ficou em 3^o e 9^o lugar na França e 5^o em Portugal.

Do dia 20 ao 31, o circo para em Peniche. Na perfeição lusitana de Supertubos, Mineiro já ostenta um bom currículo: campeão em 2011, semifinalista em 2012 e 5º lugar em 2014. Fanning, o único que venceu a etapa duas vezes, segue como o fantasma na saga brasileira pelo topo do mundo.
Com a volta de atuações dignas de campeão mundial, Gabriel Medina pode ser a pedra no sapato dos Top 5. Vice em Teahupo’o, terceiro em Trestles, o paulista de Maresias está acostumado a subir no pódio na Europa. Em Hossegor, venceu em 2011 e foi vice em 2013 — após contraditória final contra Julian Wilson. Em Peniche, em 2012, só parou na decisão, novamente contra o australiano. Na Península Ibérica, que o pelotão brasileiro chegue com a consistência com que aportou em Trestles!