Em entrevista ao canal Ventila, comandado pelo videomaker Bruno Lemos, o bicampeão mundial de longboard Phil Rajzaman voltou a fazer duras críticas à WSL, em específico, a maneira como a Liga gerencia a modalidade e ao tratamento que recebeu ano passado.
“Estão dando passos atrás no desenvolvimento do esporte”, critica Phil. O brasileiro avalia que a WSL optou por priorizar um único estilo de longboard, o californiano, e que isso acaba por prejudicar outras “escolas” como a havaiana, a australiana e a brasileira, por exemplo e, consequentemente, a evolução do esporte.
“As ondas da Califórnia priorizam um tipo de manobra que não funcionam bem em ondas com mais power, isso está prejudicando a evolução do longboard”, pordera.
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Phil não obteve classificação para a elite em 2023 após perder uma das etapas do Tour, por não ter conseguido o visto a tempo de participar da competição. Ele acusa a WSL de ter sido negligente diante da situação. O problema ocorreu durante a pandemia que fez com que o consultado americano suspendesse a concessão de vistos. Essa situação dificultou ao atleta agendar uma entrevista para a renovação da autorização de entrada nos EUA. Phil disse que solicitou ao longo de semanas uma carta de apresentação à WSL para apresentar ao consulado e solicitar um visto de emergência, mas não foi atendido. Então, precisou pedir ajuda ao Comitê Olímpico Americano. Quando ele finalmente conseguiu o visto, já havia perdido abertura do circuito e só conseguiu chegar à Califórnia com a segunda etapa já em andamento.
Para o longboarder brasileiro, essa demora da WSL em agir foi uma forma de retaliação e manipulação de resultados para mantê-lo fora da divisão de elite do circuito mundial de longboard. Ele também afirma ter sido prejudicado pelo julgamento nas competições.
Assista à entrevista na íntegra: