“O Chile é um lugar surpreendente. Excelentes ondas e visuais alucinantes, com uma estrada em que se pode cruzar o país e conhecer um pouco de cada canto, como fizemos nessa trip. Esse vlog foi gravado no Deserto do Atacama em uma direita muito boa de se surfar,” conta o free surfer Petterson Thoma sobre o filme.
HC conversou com telefone para o surfista para saber como é que foi uma das melhores viagens que ele fez na vida.
PORTO FINO: UMA DIREITA PERFEITA NO DESERTO
“Passamos pela região de Constitución, depois Viã del Mar, e fomos até o meio do deserto do Atacama, aonde fica Porto Fino, uma direita boa e com pouco crowd.”
Thomas levou três pranchas. Disse que o objetivo não era pegar as ondas grandes de Punta Lobos, e sim as ondas de manobras do sul do Chile e no Atacama.
“Levei uma biquilha 5’3″, rápida, versátil, e de linha clássica; adoro surfar com ela aqui no Brasil, e mais duas 5’7” performance. As três são da SRS Surfboards. Uma delas eu nunca tinha experimentado, chama-se Fênix e foi criada pelo Alejo Muniz com Rodrigo Silva da SRS. Outra é um modelo que está em testes que estou desenvolvendo com Rodrigo.”
ÁGUA GELADA: O PRIMEIRO CHOQUE
Foi uma trip sem grandes perrengues, segundo conta o surfista. “O único perrenguezinho foi atravessar o Atacama dirigindo. Se a gente tocasse direto, daria quase 18 horas, mas fomos parando e fizemos em três dias de viagem.”
Thomaz conta, no entanto, que difícil mesmo foi o primeiro choque de lidar com o contato com a água gelada e ter de surfar de bota. “Fui com o meu amigo Caetano Vargas; ele ainda precisou colocar gorro, botas e toca por conta do frio.”
Ele conta que foi uma das melhores trips da sua vida. “O Caetano é como um irmão pra mim e a gente também está sempre puxando os limites um do outro e evoluindo junto.”
Assista a mais vídeos do surfista aqui.
