Um grupo de paleontologistas internacionais descobriu recentemente uma nova espécie de tubarão primitivo.
Esses tubarões pré-históricos, possuíam uma condição genética que permitia o giro de mandíbula para a caça.
Esse movimento permitia o uso dos dentes maiores e mais afiados em outros pontos da boca.
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Quem publicou a análise, foi revista científica Communications Biology, em exame feito em conjunto por pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, e a Universidade de Chicago, EUA.
Os pesquisadores tiveram uma amostra de fóssil encontrada no Marrocos, que viveu há cerca de 370 milhões de anos e foi inteiramente reconstruída.
A espécie, até então desconhecida, foi nomeada Ferromirum oukherbouchi.
A rotação da arcada permitia também que os dentes mais recentes fossem usados, evitando desgate apenas dos frontais.
O animal media ceca de 33 centímetos de comprimento e tinha olhos desproporcionais, que ocupavam 30% da caixa craniana.
Linda Grey foi uma das autoras do estudo e explicou, ao tabloide britânico Express, a importância dessa movimentação dentária: “Através desta rotação, os dentes maiores, mais recentes e afiados, que normalmente estavam inclinados para dentro da boca, eram posicionados em uma posição frontal, o que tornava mais fácil para estes animais imobilizar suas vítimas”.