Pela primeira vez na história, surf e skate estreiam nas Olimpíadas e juntos terão, ao todo, 16 atletas brasileiros – alguns deles dos favoritos ao pódio.
Nas outras três novidades que fazem début olímpico (karatê, escalada e beisebol/softbol), o Brasil não terá representantes.
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No surf, o Brasil terá Silvana Lima, Tatiana Weston-Webb – atual segunda colocada no ranking mundial da WSL entre as mulheres; o bicampeão mundial Gabriel Medina e o campeão mundial Italo Ferreira. Eles têm chances nos pódios para o Brasil.
As baterias começam no domingo (25) – dia 24 aqui no Brasil – e estão previstas para ocorrer até o dia 28, podendo se estender até o dia 1º de agosto, no caso do surf, que para acontecer depende das condições ideias das ondas.
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Mesmo estreando apenas em 2021, em Estocolmo (1912), o surfe ficou conhecido porque o havaiano Duke Kahanamoku, um dos maiores ícones do surf mundial, ganhou duas medalhas na natação.
Os brasileiros do skate
O skate terá 12 brasileiros, entre feminino e masculino, em duas categorias: park (com Dora Varella, Isadora Pacheco, Yndiara Asp, Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas) e street (com Letícia Bufoni, Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Felipe Gustavo, Giovanni Vianna e Kelvin Hoefler).
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O skate nasceu do surf na Califórnia, de quando surfistas precisavam lidar com a falta de ondas e passaram a simular nas ruas os movimentos que queriam fazer nos mares, com pranchas de madeira sobre rodas. Os primeiros skates brasileiros só chegaram na década de 1960, e a Confederação Brasileira de Skate está estabelecida desde 1999.
O Brasil entra forte para a briga por medalhas no skate: no street feminino Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni estão entre as melhores do mundo. Kelvin Hoefler é o quarto colocado no ranking mundial no street masculino e Luiz Francisco (terceiro) e Pedro Barros (quarto) estão no topo desta lista no park masculino. Dora Varella, em nono, é a brasileira melhor colocada no ranking do park feminino.