“Ninguém é 11x campeão do mundo sendo bonzinho”, disse Luiz Henrique Campos, o Pinga, em recente entrevista ao podcast No Estúdio. Na conversa, ele falou sobre os bastidores do circuito mundial de surf; as relações; os atletas; entre outros assuntos.
Um dos temas foi Kelly Slater, que de acordo com o manager vive uma outra onda no Tour mundial.
“O Kelly hoje está em outra. O foco do Kelly é tentar essa vaga para as Olimpíadas em Teahupo’o, que pode ser a grande chance dele. Mas, por exemplo, lá em Portugal, que a Tati ganhou e o Filipe ficou em segundo, a Tati chamou a gente para ir jantar; o Kelly ficou lá com a gente. Tenho uma relação com ele há muito tempo por causa da Quiksilver, né. Mas hoje ele está muito mais próximo dos meninos do Brasil, ele está bem mais light. Por que ninguém é 11x campeão do mundo sendo bonzinho.”
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Na mesma entrevista, o empresário elogiou Mick Fanning, segundo ele, um cara que se tornou referência para os brasileiros no Tour. “Você tem que ser o representante dos surfistas”, disse Pinga a Fanning.
Pinga também contou sobre sua experiência com Joel Parkinson e o que achava de Andy Irons: “O Andy não era o atleta; ele era surfista e um talento absurdo; e o Andy conseguiu ir batendo no Kelly; quando o Kelly saiu o Andy ganhou tudo; tiveram de trazer o Kelly de volta”.
Assista ao vídeo do corte da parte de Slater abaixo:
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Assista ao podcast com Pinga na íntegra: