Está chegando o momento tão aguardado para o início das provas de surf olímpico no Taiti. Com um swell ainda mediano, mas apresentando boa formação, os diferentes times puderam desfrutar de muitos tubos no terceiro dia de treinos em Teahupo’o. Tudo indica que logo no início da janela de espera, que vai de 27 de julho a 5 de agosto, os competidores já serão convocados a disputar baterias.
Tatiana Weston-Webb estava totalmente à vontade, dando risada dentro dos tubos. Foto: ISA / Pablo Jimenez
Para a estréia as ondas devem estar maiores que as do treino de ontem, mas não muito, já que o swell de oeste/sudoeste que chega no próximo sábado está previsto para entrar com boa direção de vento, mas deixando um pouco a desejar no quesito tamanho. De acordo com o site Surfline, responsável oficial pela previsão de ondas durante o evento, elas deve ficar na casa dos 6 a 8 pés de face no primeiro dia de competição. A boa notícia é que o desafiador “bowl” de oeste tem tudo para estar funcionando.
Certamente o competidor que melhor conhece Teahupo’o, o local Kauli Vaast é apontado como um dos favoritos a disputar a medalha de ouro. Foto: ISA / Beatriz Ryder
Os 48 surfistas, 24 homens e 24 mulheres, que irão batalhar pelas medalhas de ouro, prata e bronze, estão se revezando em Teahupo’o para que todas as equipes tenham oportunidades iguais de treino. Cada time tem a sua vez no mar, eliminando assim uma possível disputa antecipada que certamente favoreceria os mais experientes no pico. A ideia é fazer com que todos os participantes iniciem a competição bem ambientados com o pico, diminuindo a chance de acidentes graves, principalmente para aqueles que tem pouquíssima ou nenhuma quilometragem na temida onda.
+‘Trolagem’ de site sobre cocaína e surfistas brasileiros revolta Ricardo Toledo
O que não mata, fortalece. Filipe Toledo estava se atirando e gostando, o que é bom sinal. Foto: ISA / Pablo Jimenez
A cada dia de treino até agora o mar subiu um pouco, proporcionando um aumento gradativo de dificuldade. Se quase não deu tubos no primeiro dia, nesta terceira oportunidade praticamente todo mundo saiu d’água com a lembrança de um bom canudo para aumentar a confiança. Claro que alguns se deram melhor e encontraram cavernas mais amplas e profundas que os demais. Fizemos uma seleção de alguns dos melhores momentos registrados, que deixam claro que a briga do surf olímpico vai ser boa.
A rainha de Teahupo’o Vahine Fierro posando para o fotógrafo na sua sala de estar. Foto: ISA / Beatriz Ryder
Griffin Colapinto tirando onda com a onda. Foto: ISA / Beatriz Ryder
John John Florence matando a saudades de Pipeline em Teahupo’o. Foto: ISA / Beatriz Ryder
Quem pegar Brisa Henessy pela frente vai ter que surfar muito para superar a surfista da Costa Rica. Foto: ISA / Pablo Jimenez
Meio australiano, meio japonês, Connor O’Leary optou por surfar com o Hinomaru, ou “círculo do sol”, no deck da sua prancha. Foto: : ISA / Pablo Jimenez
Ethan Ewing não está entre os mais cotados para vencer. Mas com certeza está no páreo. Foto: ISA / Pablo Jimenez
A australiana Molly Picklum tem se jogado sem medo. Foto: ISA / Pablo Jimenez
Medalha de prata em Tóquio 2020, Kanoa Igarashi acredita que pode subir mais um degrau no pódio olímpico. Será? Foto: ISA / Pablo Jimenez
Jordy Smith declarou que se chegar ao ouro vai considerar se aposentar. Foto: ISA / Pablo Jimenez
Já imaginou se Leo Fioravanti conseguir uma medalha para a Itália a quantidade de pizza e vinho que será consumida na comemoração. Foto: ISA / Beatriz Ryder
Rio Waida cresceu surfando sobre rasas bancadas de coral na Indonésia, e isso é uma grande vantagem em Teahupo’o. Foto: ISA / Pablo Franco
A pentacampeã mundial Carissa Moore abandonou o circuito da WSL em 2024, mas a vontade de repetir o ouro olímpico está mais viva do que nunca. Foto: ISA / Pablo Franco