Nas redes sociais, Mineiro ressaltou que a cada viagem seu joelho piora; após a última etapa no Taiti, foi constatada uma fratura no mesmo local que o afastou do mar em 2018
Por Redação HC
Os fantasmas da lesão de Adriano de Souza voltaram a assombrá-lo após o Tahiti Pro, na última semana. Mineiro, que teve participação excelente em Teahupo’o — uma virada incrível sobre Italo Ferreira numas das melhores baterias do ano — viu seu joelho direito enfraquecido novamente. O diagnóstico é de fratura óssea. Por conta da nova lesão, o surfista teve de cancelar sua participação do QS 10k em Pantín, Espanha.
Mineiro voltou de sua lesão um pouco antes do previsto, mas com aval médico. A rotina de competições, por outro lado, se tornou muito intensa: o retorno veio logo na quinta etapa do CT, o Oi Rio Pro, em junho deste ano. Depois partiu para a sexta etapa em Jeffreys Bay e participou de um QS 10k em Ballito. Em todas suas três primeiras competições após seu retorno, Adriano ficou na 17º colocação. O desempenho de Mineiro começou a melhorar no em Huntington, no US Open, onde fez uma ótima campanha, ficando na quinta posição. No Taiti, impressionou a todos ao virar nos segundos finais uma bateria contra Italo Ferreira e só foi desbancado nas quartas por Jordy Smith.
Adriano agora passará de dois a três meses em recuperação e provavelmente só retornará a competir no ano que vem. Com a nova lesão, a questão sobre quais serão os nomes no wildcard de 2020 do CT já são levantadas. Seguindo o critério da WSL que dá prioridade a atletas com títulos mundiais no currículo, já é mais certo afirmar que Mineiro garantirá uma das vagas. A disputa pela segunda vaga fica então entre os lesionados Leonardo Fioravanti, que passa por uma recuperação de seu ombro e Mikey Wright, com uma lesão nas costas.
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