A ilha parou para celebrar a volta do campeonato que transformou Florianópolis em Floripa: o Hang Loose Pro Contest, QS 6000 que celebra os 30 anos do campeonato histórico do WT na Praia da Joaquina.
Areias lotadas nos dois primeiros dias de Hang Loose Pro Contest, QS 6000 disputado na Praia da Joaquina. Na terça e na quarta, rolaram as 24 baterias do Round 1 e 20 das 24 do Round 2.
O catarinense Yago Dora pegou uma direita da série para ganhar a maior nota na Joaquina: 9. Depois, ainda conseguiu um 7,83 para se tornar o recordista absoluto do Hang Loose Pro Contest 30 Anos com 16,83 pontos de 20 possíveis. O potiguar Jadson André passou em segundo. “A onda (do 9) nem parecia muito boa quando entrei nela, mas ficou mais vertical no inside e decidi arriscar um aéreo, depois emparedou de novo e conseguir fazer mais umas batidas fortes pra finalizar”, contou Yago Dora, que ocupa a 26ª posição no QS e pode entrar no G-10 com um bom resultado no Brasil.
O campeão mundial Gabriel Medina, que acumula muitos títulos em Floripa, estreou no Round 2 – e com vitória, à frente do grommet Mateus Herdy, do indonésio Oney Anwar e do sul-africano Slade Prestwich.
“O que eu mais gosto é da ‘vibe’ do pessoal aqui. Os fãs são apaixonados pelo esporte e esse campeonato é especial. Meu pai me contou que foi o primeiro campeonato grande no Brasil que trouxe vários nomes de peso, como o Occy (Mark Occhilupo) e o Tom Carroll, então é muito legal fazer parte dessa história”, disse Medina.
Aos 16 anos, Mateus Herdy surfou em “casa” e também passou pela bateria de estreia do Round 2: “Foi uma experiência fenomenal. Toda bateria é difícil, mas quando você está com um campeão mundial, a pressão é muito maior”.
Com chance de garantir vaga no CT 2017, Ian Gouveia passou em segundo no primeiro desafio na Joaca: “Eu fiquei bem calmo no final da bateria. Eu sabia que só teria uma oportunidade pra conseguir a nota e entrou um monte de ondas, mas acabei pegando uma errada e ainda bem que o Jorgann (Couzinet) fez um erro e avancei em segundo lugar”.
Na sequência, foi a vez de Bino Lopes, o sexto do ranking do QS, dar um passo adiante no HL Pro Contest – em primeiro lugar: “Rapaz, pressão é uma coisa que a gente sente em todo campeonato, mas aqui foi demais. E não é porque estou perto da classificação (para o CT) que estou sentindo mais pressão”.
Nas ondas de peso da Joaca, Willian Cardoso encaixou o pé e venceu as duas primeiras baterias. Em bateria de alto nível, superou, no Round 2, o aussie Jack Freestone, o bicampeão brasileiro Messias Félix e o havaiano Joshua Moniz.
O australiano Connor O’Leary venceu a bateria que precisava para se garantir na elite de 2017. No mesmo confronto, Wiggolly Dantas ficou em segundo lugar e avançou para o Round 3.
Day off nesta quinta-feira, 3 de novembro. A próxima chamada do Hang Loose Pro Contest Joaca acontecerá na sexta, 4, às 7h30.