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Confira acima os highlights do Quiksilver Pro Gold Coast.
Matt Wilkinson é o campeão do Quiksilver Pro Gold Goast. O surfista derrotou Kolohe Andino pelo placar de 14.20 contra 13.66 na final do evento, nesta quarta-feira (terça-feira de noite no Brasil) de ondas de até 1 metro de altura em Snapper Rocks, Austrália.
Wilko abriu o confronto com uma boa nota – 8.60 – enquanto Kolohe também começou empolgado – 6.83. Os surfistas alternaram a liderança da bateria com as segundas notas bem fracas, até que Kolohe assumiu a liderança – primeiro com total de 11.33, somatória depois ampliada para 12.44 e por fim para 13.66 com sua última nota – 6.83. Enquanto isso, Wilko, com prioridade, boiava pacientemente na espera de uma onda. Poucos minutos do fim, Wilko – que precisava de 4.06 para virar – achou uma esquerda mediana, deferiu uma sequência de patadas de backside. Não foi de longe sua melhor onda no campeonato, mas rendeu-lhe 5.60 pontos, o suficiente para desbancar Kolohe, que tentou até o último minuto e perdeu precisando de 7.38.
Rumo final, Wilko eliminou o campeão mundial Adriano de Souza nas quartas e o campeão da etapa do ano passado, Filipe Toledo, que machucou a perna após um aéreo em sua segunda onda (leia abaixo).
Kolohe eliminou dois australianos para chegar na final. O primeiro foi Adrian Buchan, nas quartas. Depois, nas semis, a vítima foi Stu Kennedey.
Filipe Toledo sofre lesão durante semifinal e Mineiro cai nas quartas
O atual campeão do Quiksilver Pro Gold Coast, o local de Ubatuba Filipe Toledo foi eliminado na semifinal da etapa. O surfista, que disputava vaga na final contra Matt Wilkinson, machucou a região da virilha após aterrissar em um aéreo em sua segunda onda.

O brasileiro continuou surfando mesmo com dor e chegou a liderar o placar – com 6.17 e 7.10 – mas Wilko não perdoou e virou o confronto nos minutos finais, o mesmo que fez com o campeão mundial Adriano de Souza nas quartas.
Wilko terminou o confronto com 14.43 contra 13.27 de Filipinho, que saiu d’água apoiando-se no pai e em um segurança.
“Queria agradecer a todo mundo pela torcida, a bateria foi boa, mas infelizmente acabei me machucando. Na hora em que eu voltei do aéreo, quando a onda estourou no fundo da prancha, fez minha virilha ir para cima e para o lado e com isso ficou muito dolorido. Continuei surfando, mas sentindo muita dor. Mas é isso, estou bem, tranquilo, apenas sinto muita dor”, contou Filipinho em entrevista para a WSL (assista ao vídeo aqui).
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