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Vahine Fierro e locais de Teahupo’o revezam tocha olímpica no Taiti

A tocha olímpica chegou ao Taiti na última quinta-feira, 13 de junho, como parte de sua jornada pelos territórios ultramarinos da França. A icônica chama, símbolo dos Jogos Olímpicos de Verão, percorreu as ruas de Teahupo’o e foi carregada por figuras lendárias do surf local, culminando em uma cerimônia na Place To’ata, em Papeete.

A surfista taitiana Vahine Fierro, vencedora recente do CT do Taiti e favorita à medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris 2024, teve a honra de ser a primeira a carregar a tocha olímpica em Teahupo’o. “Foi uma verdadeira honra poder carregar a tocha esta manhã, com toda a população e a nova geração do surf”, declarou Fierro, emocionada. “Havia um verdadeiro senso de compartilhamento e união.”

Após um mês de desfile pela França continental, a peça está percorrendo os territórios ultramarinos franceses. Antes de chegar ao Taiti, a tocha passou pela Guiana Francesa e Ilhas Reunião. A parada em Teahupo’o é especialmente simbólica, pois será o local da disputa do surf dos Jogos Olímpicos, que acontecerá daqui a um mês.

Vahine Fierro foi a primeira a carregar a tocha no Taiti, depois a passou para Hira Teriinatoofa, que além de seu treinador é também duas vezes campeão mundial pela ISA e um dos locais mais respeitados do pico. Outros atletas que participaram do revezamento incluem o representante da França em Paris 2024, Kauli Vaast, o para-surfista Toareia Bordes, a campeã local de bodyboard Amy Tauria e Prisca Amaru, fundadora da primeira escola de surf de Moorea. Por fim, o ex-CT, Michel Bourez, que, inclusive, representou a França nas Olimpíadas de Tóquio 2020, teve a honra de acender um caldeirão cerimonial na Place To’ata.

 

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Em meio às festividades, a experiência dos surfistas olímpicos nas ondas desafiadoras de Teahupo’o segue sendo uma preocupação. Com o sorteio das baterias do primeiro round já realizado, estima-se que pelo menos seis competidores têm pouca experiência em surfar ondas pesadas de recifes tubulares.

“O que as mulheres fizeram em Teahupo’o tornou impossível para a organização de surf olímpico não enviar as mulheres quando as ondas estiverem grandes, e se for algo parecido com os últimos dois dias, isso será extremamente perigoso para a jovem chinesa que nunca surfou ou viu uma onda assim, ou para qualquer uma das meninas que não se qualificaram através da WSL. Se for metade do tamanho de ontem, haverá alguns somatórios de zero pontos nas baterias, o que no nível olímpico é absurdo. É mais um testemunho das meninas na turnê do que um julgamento sobre as outras pobres almas que sentirão que vão encontrar seu criador se as ondas estiverem do mesmo tamanho.”, opinou o surfista sul-africano, Damien Fahrenfort,sobre o recente evento do CT no Taiti.

+ Em série olímpica do Globo Esporte, Filipe Toledo fala sobre expectativa para Teahupo’o

A preparação para os Jogos Olímpicos continua, com a passagem da tocha olímpica por Teahupo’o simbolizando a união da comunidade do surf. Enquanto isso, a necessidade de experiência e preparação para enfrentar as desafiadoras ondas taitianas – conhecidas por serem as mais pesadas do mundo – permanece evidente.

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