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Jovens que salvaram amigo de tubarão branco recebem medalha de honra

Em um final de semana comum de setembro de 2016, Cooper Allen, então com 17 anos, surfava em Lighthouse Beach, em Ballina, no estado de Nova Gales do Sul, leste da Austrália, como sempre fazia. Naquele dia, seus amigos Jae Waters e Thomas Harper, então com 14 e 16 anos, respectivamente, estavam voltando para o outside quando viram o amigo se debatendo na água. Ele estava sendo atacado por tubarão branco.

Os dois remaram em sua direção e, enquanto o tubarão tentava se desvencilhar da cordinha da prancha do amigo, pegaram-no, já ferido (foto acima), e o levaram até a beira da praia, onde recebeu os primeiros socorros e, felizmente, evitou consequências mais graves.

Nesta segunda (20), Jae e Thomas, responsáveis por salvar a vida do amigo, receberam uma medalha de bravura pelo ato, entregue pelo governador-geral da Austrália, Sir Peter Cosgrove, representante máximo da coroa britânica no país – um cargo cujo poder é mais representativo do que prático, mas de enorme importância por lá.

Cooper, no centro, deve sua vida aos amigos Jae, à esquerda, e Thomas, à direita. Foto: Natalie Grono/Reprodução – Sidney Morning Herald

“Eu estava muito perto dele, provavelmente a 10 metros de distância”, conta Jae, em entrevista ao jornal australiano Sidney Morning Herald. “Achei que ele estava brincando, pulando de sua prancha, algo assim. Então vi um movimento estranho e água espirrando atrás dele. Vi a cabeça do tubarão atrás de Cooper no começo, depois ele nadou entre nós”, continua.

Ele ainda afirma que o tubarão chegou a ir atrás do trio depois do resgate do amigo. “Eu não olhei para trás, mas Tom olhou e disse que viu o tubarão nos seguindo”, conta.

A vítima do ataque se disse feliz pelo reconhecimento ao ato dos amigos. “Eu gosto de pensar que teria feito a mesma coisa se estivesse no lugar deles, mas é uma situação realmente assustadora, então é difícil dizer como eu reagiria”, conta.

O susto, entretanto, não foi suficiente para separá-lo de sua maior paixão.

“Eu continuo surfando, sempre o máximo possível. E surfo normalmente. Minha mãe sempre fica preocupada. Mas acho que todas as mães ficam. Acho que quanto menos elas souberem, melhor”, termina Cooper.

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Texto: Redação HC
Crédito da imagem de capa: Amanda Abate/Channel 7/TwitterSource:Twitter

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