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Jovem surfista australiano tem perna arrancada em ataque de tubarão

O jovem surfista australiano de 23 anos, Kai McKenzie, sofreu um ataque de tubarão na manhã de terça-feira (23), na North Shore Beach, em Port Macquarie, na costa norte de Nova Gales do Sul, na Austrália. A vítima teve a perna direita amputada durante o incidente, mas graças à rápida ação de um policial aposentado, que improvisou um torniquete com a coleira de seu cachorro, McKenzie teve sua vida salva.

O ataque aconteceu por volta das 11h da manhã, quando McKenzie avistou um tubarão branco de três metros se aproximando enquanto surfava em águas cristalinas. Apesar de tentar afastar o animal, o surfista sofreu a mutilação de sua perna direita. Conseguindo pegar uma onda de volta à praia, ele foi socorrido pelo policial aposentado, que estava passeando com seu cachorro.

Os paramédicos chegaram rapidamente e prestaram os primeiros socorros antes de McKenzie ser levado de helicóptero a um hospital em Newcastle, onde permanece em estado grave, mas estável. A perna do surfista foi embalada em gelo e transportada junto com ele para o hospital na tentativa de reimplantá-la.

Esse incidente ocorreu apenas alguns meses após McKenzie ter voltado a surfar, depois de se recuperar de uma fratura no pescoço. “Tão feliz por estar de volta ao surf depois de ter fraturado o pescoço”, ele postou em seu Instagram no início deste ano.

 

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Este incidente ocorre menos de um mês após a morte do surfista havaiano Tamayo Perry, que também foi vítima de um ataque de tubarão enquanto surfava sozinho em uma área isolada de Oahu.

Aumento no número de ataques de tubarão

O International Shark Attack File, da Universidade da Flórida, publicou em fevereiro seu relatório anual, revelando que 2023 registrou um total de 69 ataques de tubarão sem mortes em todo o mundo, um aumento em relação à média dos últimos cinco anos, que era de 63 ataques. Embora o número de incidentes fatais tenha sido relativamente baixo, o relatório destacou um aumento significativo nos ataques em comparação com o ano anterior.

A Austrália foi o país mais afetado em termos de mortalidade, registrando quatro mortes por ataques de tubarão, o que representa 40% dos casos fatais registrados mundialmente e 22% do total de ataques. Três dessas mortes ocorreram na Península de Eyre, atribuídas a ataques de tubarão branco contra surfistas.

Os Estados Unidos registraram o maior número de ataques, com 36 incidentes, resultando em duas mortes. Outros países com vítimas fatais foram Bahamas, México, Egito e Nova Caledônia.

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Medidas de segurança e vigilância

Após o ataque a McKenzie, as autoridades locais em Port Macquarie, fecharam as praias entre North Shore e Lighthouse Beach por pelo menos 24 horas, enquanto buscam o tubarão responsável. Tecnologias avançadas, como linhas de captura inteligentes e drones, são usadas para monitorar a presença de tubarões e prevenir novos ataques.

“Trabalharemos… para tentar localizar o tubarão e identificar que tipo de tubarão era”, disse o inspetor-chefe Stuart Campbell, ao veículo australiano 7News.

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