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Gabriel Medina pode ser número 1 do mundo em Trestles

O circuito mundial chega na reta final com a oitava de onze etapas do circuito mundial da WSL, que acontece a partir de 7/9, em Trestles, na Califórnia.

Gabriel Medina, que ocupa a terceira colocação do ranking com 35.700 pontos, tem chance de superar os dois primeiros colocados, John John Florence – na liderança com 39.900 pontos – e Matt Wilkinson, que soma 36 mil pontos.

Em uma onda propícia às manobras que gosta de executar, o brasileiro surfa pensando na vitória. “Trestles é uma onda muito boa, que dá para fazer qualquer tipo de manobra. Alta performance. Quebra para a esquerda e direita. Um lugar bom para dar aéreo e manobras mais modernas”, comenta.


Acima, Gabriel Medina rumo vitória do Nike Lowers Pro em 2012. 

Gabriel já venceu em Trestles, em 2012, num evento Prime do Circuito WQS, e no ano passado ficou em terceiro. “Já venci num mar perfeito. Tirei algumas notas dez.  Foi um campeonato que me diverti bastante. Estava surfando com os melhores do mundo e era muito novo”, relembra.

Depois de Trestles, o tour segue para as três etapas finais – em França, Portugal e Havaí, respectivamente. “Estou em terceiro. Esperava mais pontos, mas não fugiu muito do que planejei na minha cabeça. Estou pensando positivo. Acredito que vai dar tudo certo. São ótimas ondas, que eu gosto. Agora é concentrar bateria por bateria e espero que sejam bons eventos e o mais justo possível”, afirma.


“TAITI FOI COMPLICADO. AINDA ESTOU DIGERINDO”

Para o surfista de Maresias, a disputa pelo título deve ficar entre ele, o havaiano John John Florence, atual líder, e o australiano Matt Wilkinson, que esteve na ponta do ranking em seis etapas. “Pode entrar mais alguém, mas no momento estamos mais distanciados”, avalia o campeão mundial de 2014.

Neste ano, Gabriel Medina venceu a etapa de Fiji e foi terceiro no Rio de Janeiro e Taiti, numa bateria disputadíssima contra John John, valendo a ponta do ranking. “Taiti foi complicado. Ainda estou digerindo. Nem quis assistir a bateria na internet. Ouvi falar muito, vários comentários, mas não há muito o que fazer. Quem decide são os cinco juízes. Eu faço o meu papel, que é entrar na bateria e buscar o meu melhor”, fala. “Agora é pensar positivo e fazer o meu melhor”, complementa.

Clique aqui para ler a matéria sobre a bateria polêmica.


EM PARALELO, O INSTITUTO MEDINA


Em paralelo à sua preparação e disputas para um novo título mundial, o surfista segue animado com a construção do Instituto Gabriel Medina, em Maresias. A iniciativa tem como proposta aplicar a mesma metodologia de treinamento empregada no ídolo esportivo para alcançar o posto de número 1 do Mundo a uma turma inicial de 60 jovens, dos dez aos 16 anos.

O espaço passa a funcionar em 2017, oferecendo academia para exercícios físicos, piscina, auditório, salas de aulas, refeitório. A construção da sede está sendo feita com recursos próprios e a viabilização da estrutura será realizada pela Lei de Incentivo ao Esporte, do Ministério do Esporte. A documentação exigida pela legislação já foi protocolada e está sendo analisada para posterior captação junto às empresas.


Confira as baterias do Round 1: 

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* Com informações de Fabio Maradei / FMA Notícias 

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