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Gabriel Medina busca ponta do ranking na França

Está chegando o Quiksilver Pro France, a nona etapa do circuito mundial da WSL cuja janela abre na próxima terça-feira (4), em Hossegor, na França.

O pensamento e Gabriel Medina, segundo colocado no ranking da WSL, logo atrás do havaiano John John Florence, é um só: garantir, no mínimo, uma semifinal.

Com chances de assumir a liderança na etapa, o campeão mundial de 2014 compete confiante na etapa. O surfista venceu lá em 2015 e já garantiu momentos marcantes de sua trajetória.

A VITÓRIA SOBRE KELLY

Logo em sua segunda apresentação na elite mundial, em 2011, o então novato do CT enfrentou Kelly Slater pela primeira vez e o venceu. Também tirou a primeira nota dez e conquistou a primeira vitória no circuito. As boas atuações se repetiram e ele foi segundo colocado em 2013 e voltou a vencer ano passado. Em cinco participações em Hossegor, seu pior resultado foi a quinta colocação.

Gabriel Medina x Caio Ibelli na final do King Of The Groms, em 2009. A nota mais baixa de Medina durante todo evento foi 9.

Além disso, ainda como amador, foi na França que conquistou o seu primeiro título internacional, no King of the Groms. “Eu tinha 15 anos, tirei duas notas dez. É um lugar especial, sem dúvida”, lembra. “Um lugar que me sinto muito confortável, me sinto em casa. Já tive vitórias lá e é uma onda que eu amo”, afirma o primeiro brasileiro campeão mundial de surf, que aproveitou grandes ondulações na Praia de Maresias, para treinar “em casa” para o próximo desafio.

“É um beach break perfeito. Uma onda parecida com a do Brasil. Um dos lugares mais divertidos de surfar no Tour, onde tive mais sucesso”, comenta Medina, que chega determinado. “O negócio é ir e fazer o melhor. É sempre buscar um bom resultado e para mim o que vale é semifinal para cima. São as colocações que contam. Quero ir bem para dar o ataque final em Portugal ou no Havaí”, avisa.

Gabriel Medina na etapa em 2011, quando havia acabado de entrar no CT.
Gabriel lembra com carinho de sua vitória em 2011. Era apenas a sua segunda apresentação no Tour e ele demonstrou que vinha para ficar e fazer história.

“Foi um campeonato no qual tudo conspirou a meu favor. As coisas foram acontecendo. Quase perdi no round dois para o Bede Durbidge e a sorte estava do meu lado. A onda vinha e eu conseguia tirar a nota”, recorda.

Mas sem dúvida, o grande momento foi estar na mesma bateria com Slater. Na primeira apresentação, foi superado (era uma fase no loser), mas depois, nas quartas-de-final, levou a melhor. “Era um sonho competir com o Kelly. Sempre tive esse sonho, por ele ser um ídolo e exemplo para todos os surfistas. Foi alucinante, um dia especial para mim e para a minha família. Estava um pouco nervoso antes da bateria homem a homem, mas consegui sair com a vitória”, contou.

Gabriel Medina x Bede Durbidge na final do evento em 2015

Na sequência, já aliviado e se sentindo no lucro – afinal era sua segunda etapa e já tinha vencido o ídolo – venceu Taylor Knox, com o primeiro dez recebido dos juízes. Na ocasião, o rival citou o “Medina Airlines”, pela qualidade do aéreo que rendeu a nota máxima. E na final, venceu Julian Wilson. Já no ano passado, o primeiro lugar veio contra o mesmo Bede Durbidge, que em 2011 quase superou o brasileiro.

No ranking, Gabriel Medina ocupa a vice-liderança, tendo como principais resultados a vitória em Fiji e dois terceiros, no Rio de Janeiro e no Taiti. Na França, ele está escalado para a quinta bateria, contra o havaiano Dusty Paine e um atleta convidado.

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