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Flashback: as melhores comemorações de 2018 na WSL

Vídeo compilado pela WSL traz algumas das melhores comemorações do ano competitivo de 2018, com Filipe Toledo, Gabriel Medina, Italo Ferreira, Julian Wilson, Ian Gouveia e muitos outros

Por Fernando Maluf

A WSL compilou algumas das melhores comemorações* de ondas da temporada passada em um vídeo de mais ou menos um minuto, publicado em seu Instagram.

Tem Filipe Toledo estilo faca-na-caveira, Italo Ferreira pedindo aplausos da plateia, Gabriel Medina requisitando, por obséquio, um 10 em Backdoor, Ian Gouveia pedindo, de maneira mais agressiva, um 10 após surfar a melhor onda da Barrinha durante a parada do tour em Saquarema, e muito mais – Julian Wilson, Kolohe Andino, Kanoa Igarashi, Zeke Lau e outros.

Assista e deixe sua opinião: para você, qual delas foi a melhor?

 

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2018 was a year full of emotions, celebrations, and claims. Here are some of our favorites ?

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Veja também: Gabriel Medina dá dica a grommets: “Competi aqui como vocês. Acreditem e levem a sério”

*Comemoração não é claiming!

Muita gente por aqui (Brasil) já adotou o uso indiscriminado do verbete em inglês (claim). A gente, aqui na HC, evita — para não dizer que se recusa a — fazer isso. Primeiro porque já existe a palavra em português. Segundo porque os gringos dão uma outra conotação ao gesto — quase totalmente negativa — ao chamar aquele momento de alegria de claim.

No imaginário anglo-saxão, ostentar sua felicidade não é legal – e isso vale e muito para o surf. Além disso, no cenário competitivo, a comemoração é vista como uma maneira de ludibriar os juízes, de tentar arrancar deles uma nota maior do que a onda valeria.

Mas o brasileiro é diferente. Pode ser que a maioria dos surfistas no Brasil não dê a mínima para futebol – muitos odeiam, inclusive. Mas não há como negar que o esporte está no nosso DNA. E basta ver um jogador brasileiro qualquer comemorando um gol em seu estádio lotado para entender que o sentido da nossa comemoração é muito diferente do claiming de americanos e australianos.

Se algum juiz gosta mais ou menos de uma nota por causa da comemoração depois da onda, fica a cargo deles decidir o que fazer. O que não vai mudar nunca é a comemoração brasileira depois de uma conquista, depois de um gol, um tubo, um aéreo, um dez. A alegria é nossa e ninguém tira.

 

 

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