A menos de um mês para o início das Olimpíadas, o atual campeão mundial de surf, Filipe Toledo, viajou para a América Central com seu irmão e amigos, entre eles, seu preparador físico. Após passar alguns dias no México, Toledo embarcou para a Costa Rica passando por Santa Teresa e agora hospedado em Tamarindo, conforme ele compartilhou em suas redes sociais.
Este é o quarto destino do surfista desde seu retorno do Havaí, onde anunciou uma pausa no circuito deste ano devido ao cansaço mental. Antes da Costa Rica, ele esteve no México, na piscina de ondas de Waco, Texas, e passou uma semana no Taiti.
Uma fonte sugeriu que Filipe foi para a Costa Rica para um camp de treinamento, embora as ondas do Pacífico local estejam longe de se assemelhar à desafiadora Teahupoo. A escolha de treinar em um local com ondas menores e menos desafiadoras pode ser uma tentativa de preservar sua saúde mental e física através de uma surf trip com amigos.
No entanto, essa decisão certamente será acompanhada de perto por fãs e especialistas, que questionarão se esta abordagem trará o preparo necessário para enfrentar as pesadas ondas taitianas e competir pelo ouro. As provas de surf em Paris 2024 acontecerão em quatro dias dentro de uma janela de dez dias entre 27 de julho e 5 de agosto.
Ano passado, em entrevista ao programa Por Dentro do Tour, Ricardo Toledo foi direto ao assunto quando indagado sobre a relação de seu filho, Filipe Toledo, com Teahupoo: “Ele tem medo de bater no fundo de coral e se machucar sério”, disse, argumentando que seu filho passaria mais tempo treinando no Taiti em 2024 para se acostumar com a bancada, mas até agora, ele surfou por lá apenas sete dias em ondas relativamente pequenas para os padrões taitianos.
Isso levanta a questão: será essa uma estratégia eficaz para quem almeja a medalha de ouro em uma das ondas mais difíceis e temidas do mundo?